O petróleo está caro
Hipótese 1: deixar o mercado funcionar
Resultado: os agentes económicos desviam o consumo dos produtos energéticos incorporados, o consumo de petróleo diminuiu.
O problema desta hipótese reside fundamentalmente na incerteza do tempo que levará os agentes económicos a compreenderem a necessidade de adaptação, bem como a inexistência de alternativas económicas viáveis.
O mercado do petróleo é um mercado muito particular, que não funciona dentro das regras “naturais” do mercado. Sendo um mercado estratégico é muito vulnerável à manipulação. De uma forma mais clara, o mercado do petróleo é manipulado pelas decisões de um cartel por um lado, e por alianças politico-económicas entre alguns produtores e grandes potências económicas, por outro. Desta forma não é possível afirmar que este seja um mercado verdadeiramente livre.
Outro problema é a excessiva confiançs na agilidade do mercado. Os agentes económicos nem sempre são ágeis e empreendedores, ao ponto de compreenderem de forma rápida a necessidade de adaptação. Ou seja, deixando apenas o mercado funcionar, corre-se o risco de que quando o petróleo chegar a um preço economicamente “inviável” as alternativas energéticas sejam igualmente muito caras. Portanto estaríamos numa situação pior, pois as economias não eram estimuladas, e tenderiam para uma recessão.
Hipotese 2: subsidiar o petróleo
O Estado pode por magia tornar barato aquilo que é caro. Bastará decretar um preço máximo dos produtos energéticos derivados do pertóleo.
Obviamente que esta é uma estratégia suicida, porque não tem qualquer viabilidade económica. E como afirma João Miranda, “A conta de energia não diminui. Aquilo que era pago pelos consumidores passa a ser pago pelos contribuintes. Os agentes económicos ignoram o problema e continuam a agir como se o petróleo fosse barato.” Adiando a procura de outras alternativas. O resultado desta estratégia leva-nos a uma situação em que quando os preços do petróleo estiverem encomportáveis, as alternativas serão igualmente caras. A economia não cresce.
Hipótese 3: investir na investigação de alternativas energéticas
Paralelamente ao funcinamento “livre” do mercado do petróleo, o Estado criará condições para que a investigação tecnológica na área eenergética seja uma realidade.
O apoio à investigação não implica subsídios à implementação de alternativas, que , realmente, podem resultar na irracionalidade dos agentes económicos ou até mesmo num aumento do preço da energia, quer directamente no consumo , quer através do aumento de impostos.
O que defendo com esta hipótese é que o Estado deve investir em unidades de investigação tecnólogica. Estas unidades já existem dentro das Universidades, mas funcionam com recursos financeiros precários, impossiblitando um normal desenvolvimento de projectos com viabilidade. Esta alternativa cria igualmente condições de partilha de conhecimentos e recursos financeiros com outras entidades nacionais e internacionais.
Este desenvolvimento tecnológico geraria resultados de maior eficiencia energética, possibilitando que a economia produza mais com menos unidades energéticas, e reforçando o uso de energias alternativas ao petróleo.
Esta hitópese permite permite que as altenativas ao petróleo estejam disponíveis a preços mais baixos. No entanto considero que há já algum tempo que não existe energia barata, por isso não usso esse termo. Mas se por exemplo, num primeiro caso (deixar o mercado funcionar) o mercado tiver de esperar até aos $200/barril para procurar alternativas energéticas que também custam $200/unidade energética , e numa outra alternativa (investir na investigação tecnológica) o mercado ter de esperar “apenas” até aos $150/barril para que as alternativas sejam consideradas, obviamente que prefiro a 2 hipótese.
O problema desta alternativa reside principalmente no financiamento. Os recursos económicos do Estado não são ilimitados. Assim considero que o Estado pode conseguir recursos libertando-se de “pesos mortos” ou seja libertando-se total ou parcialmente de sectores que não são fundamentais, como é a banca.
Isto possiblita o acesso a tecnologias dos agentes económicos sem terem os custos de investigação e aperfeiçoamento dessa mesma tecnologia. Logo a energia poderá ser menos cara.
Outro problema é que o Estado terá de tendencialmente retirar o forte investimento na investigação, deixando de ser o principal investidor. Deverá pois criar regulamentação de fora a estimular os agentes económicpos mais empreendedores a investirem na investigação tecnológica e em alternativas energéticas. Desta forma, a subida dos preços da energia tenderá a não ter subidas tão rápidas e exponenciais.
Resultado: os agentes económicos desviam o consumo dos produtos energéticos incorporados, o consumo de petróleo diminuiu.
O problema desta hipótese reside fundamentalmente na incerteza do tempo que levará os agentes económicos a compreenderem a necessidade de adaptação, bem como a inexistência de alternativas económicas viáveis.
O mercado do petróleo é um mercado muito particular, que não funciona dentro das regras “naturais” do mercado. Sendo um mercado estratégico é muito vulnerável à manipulação. De uma forma mais clara, o mercado do petróleo é manipulado pelas decisões de um cartel por um lado, e por alianças politico-económicas entre alguns produtores e grandes potências económicas, por outro. Desta forma não é possível afirmar que este seja um mercado verdadeiramente livre.
Outro problema é a excessiva confiançs na agilidade do mercado. Os agentes económicos nem sempre são ágeis e empreendedores, ao ponto de compreenderem de forma rápida a necessidade de adaptação. Ou seja, deixando apenas o mercado funcionar, corre-se o risco de que quando o petróleo chegar a um preço economicamente “inviável” as alternativas energéticas sejam igualmente muito caras. Portanto estaríamos numa situação pior, pois as economias não eram estimuladas, e tenderiam para uma recessão.
Hipotese 2: subsidiar o petróleo
O Estado pode por magia tornar barato aquilo que é caro. Bastará decretar um preço máximo dos produtos energéticos derivados do pertóleo.
Obviamente que esta é uma estratégia suicida, porque não tem qualquer viabilidade económica. E como afirma João Miranda, “A conta de energia não diminui. Aquilo que era pago pelos consumidores passa a ser pago pelos contribuintes. Os agentes económicos ignoram o problema e continuam a agir como se o petróleo fosse barato.” Adiando a procura de outras alternativas. O resultado desta estratégia leva-nos a uma situação em que quando os preços do petróleo estiverem encomportáveis, as alternativas serão igualmente caras. A economia não cresce.
Hipótese 3: investir na investigação de alternativas energéticas
Paralelamente ao funcinamento “livre” do mercado do petróleo, o Estado criará condições para que a investigação tecnológica na área eenergética seja uma realidade.
O apoio à investigação não implica subsídios à implementação de alternativas, que , realmente, podem resultar na irracionalidade dos agentes económicos ou até mesmo num aumento do preço da energia, quer directamente no consumo , quer através do aumento de impostos.
O que defendo com esta hipótese é que o Estado deve investir em unidades de investigação tecnólogica. Estas unidades já existem dentro das Universidades, mas funcionam com recursos financeiros precários, impossiblitando um normal desenvolvimento de projectos com viabilidade. Esta alternativa cria igualmente condições de partilha de conhecimentos e recursos financeiros com outras entidades nacionais e internacionais.
Este desenvolvimento tecnológico geraria resultados de maior eficiencia energética, possibilitando que a economia produza mais com menos unidades energéticas, e reforçando o uso de energias alternativas ao petróleo.
Esta hitópese permite permite que as altenativas ao petróleo estejam disponíveis a preços mais baixos. No entanto considero que há já algum tempo que não existe energia barata, por isso não usso esse termo. Mas se por exemplo, num primeiro caso (deixar o mercado funcionar) o mercado tiver de esperar até aos $200/barril para procurar alternativas energéticas que também custam $200/unidade energética , e numa outra alternativa (investir na investigação tecnológica) o mercado ter de esperar “apenas” até aos $150/barril para que as alternativas sejam consideradas, obviamente que prefiro a 2 hipótese.
O problema desta alternativa reside principalmente no financiamento. Os recursos económicos do Estado não são ilimitados. Assim considero que o Estado pode conseguir recursos libertando-se de “pesos mortos” ou seja libertando-se total ou parcialmente de sectores que não são fundamentais, como é a banca.
Isto possiblita o acesso a tecnologias dos agentes económicos sem terem os custos de investigação e aperfeiçoamento dessa mesma tecnologia. Logo a energia poderá ser menos cara.
Outro problema é que o Estado terá de tendencialmente retirar o forte investimento na investigação, deixando de ser o principal investidor. Deverá pois criar regulamentação de fora a estimular os agentes económicpos mais empreendedores a investirem na investigação tecnológica e em alternativas energéticas. Desta forma, a subida dos preços da energia tenderá a não ter subidas tão rápidas e exponenciais.
escrito por aL a 10:09 da manhã
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