Leituras
Hoje, durante uma conversa superflua sobre literatura, foi proferida algo que despertou a minha atenção. Enquanto se discutia a (mais que duvidosa) qualidade de Paulo Coelho, alguém afirma que o que intessa é ler. E que enquanto se lê Paulo Coelho, não se vê televisão. Na altura, não dei grande importância ao assunto, mas entretanto floresceu em mim um enorme desejo de contradizer esta afirmação.
Antes de mais, não gosto de Paulo Coelho. Não porque a sua literatura está na moda, não porque vende muito, podendo isto de alguma maneira significar que não é de qualidade aquilo que ele escreve, mas sim porque os livros são maus, entediantes e pouco profundos. São monótonos, a trama é básica, as personagens não têm conteúdo, ou quando o possuem, é apenas o suficiente para delinear uma personagem tipo, o que pode ser grave na pessoa à volta da qual o trama vai girar. Sempre que recordo a minha experiência literária respeitante ao PC, recordo a leitura de um livro de auto-ajuda, que nos faz sentir bem connosco, não nos obriga a pensar sobre o ser ou a sociedade.
Não renego à literatura light, de auto-ajuda, ou de qualquer outro tipo. Mas afirmar que ler um destes livros é um exercício de saúde mental é bastante duvidoso e questionável. Prefiro ver um bom programa na tv a ler um livro destes senhores. Se o meu desejo é não pensar, então rendo-me à inactividade absoluta. Sempre é melhor do que cansar os meus olhos e atapulhar o meu cérebro de informação que não interessa, nem ao menino jesus.
Mas que se leia Paulo Coelho. Talvez seja ele uma ponte para algo melhor.
Antes de mais, não gosto de Paulo Coelho. Não porque a sua literatura está na moda, não porque vende muito, podendo isto de alguma maneira significar que não é de qualidade aquilo que ele escreve, mas sim porque os livros são maus, entediantes e pouco profundos. São monótonos, a trama é básica, as personagens não têm conteúdo, ou quando o possuem, é apenas o suficiente para delinear uma personagem tipo, o que pode ser grave na pessoa à volta da qual o trama vai girar. Sempre que recordo a minha experiência literária respeitante ao PC, recordo a leitura de um livro de auto-ajuda, que nos faz sentir bem connosco, não nos obriga a pensar sobre o ser ou a sociedade.
Não renego à literatura light, de auto-ajuda, ou de qualquer outro tipo. Mas afirmar que ler um destes livros é um exercício de saúde mental é bastante duvidoso e questionável. Prefiro ver um bom programa na tv a ler um livro destes senhores. Se o meu desejo é não pensar, então rendo-me à inactividade absoluta. Sempre é melhor do que cansar os meus olhos e atapulhar o meu cérebro de informação que não interessa, nem ao menino jesus.
Mas que se leia Paulo Coelho. Talvez seja ele uma ponte para algo melhor.
escrito por Anónimo a 6:29 da tarde
1 Pós e Contas:
=)
Dizia o Saramago que desde que as pessoas lessem alguma coisa, já não era mau...
22/11/05 19:42
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