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quarta-feira, maio 03, 2006

Apelo ao Sr. 1º Ministro

12 Pós e Contas:

Blogger Miguel Madeira Quis dizer...

Se a ideia é estimular o crescimento demográfico, só deveriam contar os filhos biológicos (ou, quando muito, a adopção de crianças estrangeiras) - os efeitos da adopção de uma criança nacional sobre o crescimento demográfico são nulas.

Mas, a respeito de isso ser discriminatório contra as mulheres, há um factor que anula o descrito pela aL - embora, biologicamente, os homens possam ter mais filhos que as mulheres, é mais fácil uma mulher ter um filho que um homem - mesmo deixando de fora a "fecundação artificial", se uma mulher chegar ao pé de um homem e dizer "Oh, pá, eu dava-me jeito um filho para o IRS, não me fazes um e não se fala mais nisso?" as hipoteses de uma resposta afirmativa talvez sejam maiores que no cenário oposto.

4/5/06 10:46

 
Blogger aL Quis dizer...

«é mais fácil uma mulher ter um filho que um homem» tenho alguma dificuldade em compreender exactamente o que entendes por "ter", miguel? porque de facto, o homem pode fecundar várias mulheres no mesmo dia - se pensarmos única e exclusivamente no método não medicamente assistido, porque aí o nº de fecundações cresce exponencialmente. embora nem sempre correspondam a sucessos - [que potencialmente corresponderão a futuros filhos], a mulher só o pode ser 1 vez [entrando posteriormente num "pousio" de pelo menos 9 meses].

Agora fica a dúvida, à guarda de quem deve ficar o filho concebido para fins fiscais?? E quando não está à guarda de uma das entidades parentais deve esta usufruir de benefícios fiscais? Porque bem vistas as coisas, também contribuiu para o aumento demográfio da população portuguesa, e consequentemente para o aumento do nº de contribuintes...

4/5/06 11:38

 
Blogger Miguel Madeira Quis dizer...

Pensando bem, em em termos globais, um homem e uma mulher podem ter o mesmo número de filhos. É verdade que o número máximo de filhos que se pode ter é maior para um homem do que para uma mulher, mas o número médio de filhos que um homem ou uma mulher têm é quase igual - ou seja, se houver muitos homens com 200 filhos, significa que haverá também muitos sem filhos, logo a distribuição inter-géneros dos beneficios fiscais será equilibrada.

"E quando não está à guarda de uma das entidades parentais deve esta usufruir de benefícios fiscais? Porque bem vistas as coisas, também contribuiu para o aumento demográfio da população portuguesa, e consequentemente para o aumento do nº de contribuintes..."

Parece fazer sentido. E, se seguirmos o meus raciocinio que não haveria razão para atribuir benificios pais adoptivos, então estes devem ser atribuidos aos pais biológicos das crianças adoptadas. Portanto, em coerencia, todos os pais biológicos devem ter os benificios.

4/5/06 13:04

 
Blogger aL Quis dizer...

«Pensando bem, em em termos globais, um homem e uma mulher podem ter o mesmo número de filhos», pois é miguel, mas o grande problema é que existem mais mulheres que homens, portanto mais hipoteses para cada homem ter em média mais filhos que cada mulher em média poderá ter...

4/5/06 13:57

 
Blogger Miguel Madeira Quis dizer...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

4/5/06 14:07

 
Blogger Miguel Madeira Quis dizer...

"o grande problema é que existem mais mulheres que homens"

Mas como é diferença é pouca, é capaz de ser anulada por existirem mais filhos de pai incógnito do que de mão incógnita.

[Será que o haverem mais homens em idade fértil do que mulheres em idade fértil afectará alguma coisa? Penso que não]

4/5/06 14:18

 
Blogger Miguel Madeira Quis dizer...

Pensando melhor, se os beneficios fiscais tiverem a ver só com o número de filhos, e não com o número de dependentes (ou seja, se se continuar com o benificio mesmo depois dos filhos sairem de casa - ou mesmo que nunca lá tenham estado), a idade fértil é muito relevante - como, em média, as mulheres têm os filhos mais cedo que os homens, usufuem dos benificios fiscais durante mais tempo (ou seja, eu é que tenho-me de me queixar ao Tribunal Constitucional)

4/5/06 14:26

 
Blogger aL Quis dizer...

«existirem mais filhos de pai incógnito do que de mãe incógnita.» lá está miguel, os homens têm em média mais filhos que as mulheres. portanto quem tem de ir ao TC sou eu...
e o periodo fertil feminino é menor que o masculini, miguel...
as mulheres podem é começar a usufruir mais cedo de beneficios, o que é muito diferente, de usufruirem de um nº maior de benefícios...

4/5/06 16:05

 
Blogger Miguel Madeira Quis dizer...

"«existirem mais filhos de pai incógnito do que de mãe incógnita.» lá está miguel, os homens têm em média mais filhos que as mulheres"

Não. Isto significa que os homens têm menos filhos registados (que é o que interessa para o benificio fiscal) que as mulheres.

4/5/06 21:46

 
Blogger aL Quis dizer...

mas com este incentivo o nº de folhos com pai incógnito tenderá a diminuir.

e voltamos novamente ao início, em média os homem têm [podem ter] mais filhos que as mulheres, logo esta é uma medida discriminatória...

4/5/06 22:24

 
Anonymous Anónimo Quis dizer...

Apelo ao Sr. 1º Ministro

A capacidade reprodutiva de uma mulher é biologicamente muito mais reduzida que a de um homem. Tendo em conta que a vida fértil de uma mulher se reduz a um máximo de 40 anos, e que o período de gestação é de 9 meses [o que nas expectativas muito, mas muito optimista daria uma média de 50 filhos], compreende-se que estas condicionantes não se podem comparar à performance masculina, que a cada coito pode perpetuar os seus genes.

Desta forma e tendo em conta os benefícios que poderão ser aprovados àqueles com maior número de filhos, gostaria de apelar ao Sr. 1º Ministro para repensar essa sua proposta que é francamente discriminatória e penalizadora da minha condição de mulher.

Porque eu não sou uma coelha!

www.riapa.pt.to

7/5/06 16:52

 
Anonymous Anónimo Quis dizer...

Santa Justiça

Na Somália, o Tribunal Islâmico de Mogadíscio, condenou à morte um assassino e mandou um filho da vítima, com 16 anos, matá-lo à facada, em público.

www.riapa.pt.to

7/5/06 16:54

 

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