Público ao xadrês
Eu tinha escrito um pequeno post sobre uma notícia no Público que falava de xadrês, mais propriamente de uma partida entre os campeões mundias das duas federações existentes. Nesse post eu dava conta da minha surpresa ao aperceber-me da complexidade do desporto, onde ambos os jogadores têm à sua disposição equipas de analistas que estudam afincadamente as variáveis do jogo e estabelecem inúmeras estratégias para se chegar ao xeque mate.
Tudo isto para dizer que, o post estava pronto, lido e revisto, o link preparado para a notícia... só que o link dava nisto. Pois é, o Público abriu as portas mas fechou-as logo a seguir. Li a notícia sem ser assinante mas vocês já não podem lê-la, a não ser que sejam assinantes. É pena.
Não quero culpar oesturrico mas a verade é que o post estava pronto e com o link a funcionar, mas deixei-o em rascunho para não tapar o post do novo blog de culinária (estou a brincar).
lipemarujo
escrito por Filipe a 6:58 da tarde
6 Pós e Contas:
Não culpes, pois o esturrico vai ser um sucesso grarantido. Bj
9/10/06 19:56
Não duvido :)
10/10/06 00:32
Topalov e Kramnik discutem reunificação do Mundial de xadrez
22/09/2006
O búlgaro Vesselin Topalov, campeão mundial da Federação Internacional de Xadrez (FIDE) e o russo Vladimir Kramnik, campeão mundial "clássico", iniciam amanhã, em Elista, capital da república autónoma russa da Kalmikia, o encontro para a reunificação do título mundial da modalidade. A prova disputa-se à melhor de 12 partidas, sagrando-se campeão o primeiro dos dois a alcançar 6,5 pontos.
Esta reunificação é uma óptima notícia para a modalidade, que desde 1993 se encontrava dividida depois do cisma provocado por Gary Kasparov e o inglês Nigel Short, que, na altura, decidiram realizar o match à revelia da FIDE por não concordarem com a localização e condições financeiras propostas. A FIDE reagiu expulsando os dois Grandes Mestres e organizando um encontro alternativo para o ceptro máximo entre Anatoli Karpov e o holandês Jan Timman. Desde aí, Kasparov e Karpov, vencedores dos encontros referidos, digladiavam-se, outorgando-se, cada um deles, o direito de ser considerado o genuíno campeão.
Karpov perderia definitivamente o seu título em 1999, vindo progressivamente a afastar-se da prática da modalidade. Kasparov também perderia o título ao ser derrotado em 2000 frente a Vladimir Kramnik. Mas, contrariamente a Karpov, o seu jogo manteve uma alta qualidade como demonstrava o primeiro lugar do ranking. No ano passado, espantou o mundo ao declarar o fim da sua carreira, frustrado pelas sucessivas anulações dos acordos em que se previa a reunificação do título. O acordo de Praga de 2003 previa o encontro entre o campeão FIDE e Kasparov e o vencedor defrontaria Kramnik. Primeiro foi o encontro com o campeão de 2003 da FIDE, o ucraniano Ruslam Ponomariov, que à última hora foi cancelado, para, no ano seguinte, suceder o mesmo com o ubzeque Rustam Kazimdhzanov.
Entretanto, em 2004, Kramnik defendeu com sucesso o seu título "clássico" frente ao húngaro Peter Leko e considerou sem efeito o acordo de Praga. A FIDE, profundamente insatisfeita com esta situação que apenas a descredibilizava face à opinião pública, tentou outra solução organizando uma prova, em 2005, em que seriam incluídos os dois campeões da altura, Kramnik e Kazimdhzanov, e mais os seis melhores jogadores do ranking.
Mas as expectativas da FIDE não se concretizaram, pois Kramnik declinou o convite. Topalov venceu esta prova de forma concludente com uma extraordinária primeira volta, em que apenas cedeu um empate, e gerindo a confortável vantagem alcançada, sagrou-se campeão mundial. O primeiro com credibilidade desde 1993. Desde aí, o búlgaro não deixou de coleccionar triunfos nas mais importantes provas internacionais, enquanto Kramnik tem tido prestações discretas. Estas duas situações terão forçado Kramnik, para não ver esvaziado o potencial de reconhecimento do seu título, a aceitar o encontro, uma vez que o seu prestígio estava abalado em oposição à estrela cada vez mais cintilante de Topalov.
Nos confrontos directos a vantagem de Kramnik é flagrante, com dez vitórias, cinco derrotas e 24 empates. Claro que muitas destas partidas ocorreram no apogeu de Kramnik e num momento em que Topalov ainda não tinha atingido o nível actual, pelo se espera um match renhido e pleno de partidas de elevadíssima qualidade.
Jorge Guimarães
10/10/06 08:09
Caro luís muito obrigado pelo artigo... mas não foi esse que eu li :))... o que li já dava ia se não me engano na 7a ou 8a partida ente os dois campeões julgo eu. E o que me espantou foi os coment´rios mais ligados ao jogo em si. No entanto agradeço este artigo que descreve bem o pano de fundo em que se desenrola o "combate". Quase que me faz lembrar as polémicas `volta do boxe com não sei quantas federações e tantos campeões de mesmas categorias.
Um abraço
10/10/06 13:20
O teu link vai dar a este artigo (pelo menos para os assinantes). Pelo que o Publico deve ter trocado a noticia que la' estava
10/10/06 18:09
ou entao fui eu k entretanto perdi o link certo... mas obrigado na mesma. O link que eu queria já dava conta de uma partida entre os dois e fiquei mesmo impressionado com o vocabulário e com a complexidade... conheço as regras do xadrês mas não devo ter jogado masi do que umas 10 ou 11 partidas em toda a minha vida e foram sempre jogos muito confusos com tipos como eu: fraquinhos :)) e acabava sempre com muito poucas peças na mesa :)
11/10/06 00:22
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