Corrupção
Como já disse muitas vezes, e vou continuar a dizer, afasto-me o mais possível do discurso "esquerda-direita" que a meu ver morreu há muito em Portugal. Daniel Oliveira ao comentar a teorização que o João Miranda tem feito sobre corruptos e corrupção demonstra-o bem (ainda que em tom irónico), infelizmente não se apercebe e é um dos grandes defensores dessa dicotomia.
Mas é sobre a teorização do João Miranda que eu quero escrever. Ela soa-me a sofisma, tal e qual os últimos artigos de Pedro Arroja antes de sair do Blasfémias. São voltas e voltas, e discursos metafísicos do que é a corrupção. São atalhos e atalhos para se forçar a chegada ao ponto que quer. Só que há coisas que por muito que forcemos não retiram ao tal senso comum de que fala o poder da verdade: no caso da Bragaparques e em que Ricardo Sá Fernandes, em conjunto com a polícia, apanhou em flagrante um atentaiva de corrupção, a única posição a tomar é a de bater palmas e esperar que justiça se faça depressa. Precisamos de mais disto em Portugal e não de menos.
lipemarujo
escrito por Filipe a 2:37 da tarde
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