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sexta-feira, julho 06, 2007

Europa (num teclado apenas sem cedilhas)

2 Pós e Contas:

Blogger João B. Amado Quis dizer...

Caríssimo,

Como trabalhador/estagiário da REPER, oficialmente prestador de serviços para o MNE-Missão Presidência, venho comentar este seu "post" já que me parece haver alguns pontos discutíveis. Primeiro, passei pelo blog "abrupto" e pelo que percebi, não se pode comentar, por isso se calhar até pode passar a mensagem. Em segundo lugar, só não quis ouvir o que a Polónia quis dizer quem realmente não quis. A Polónia, um dos maiores países da UE dos 27, tem todo o direito ás reivindicações que entende, até algumas que posso subscrever. No entanto, não nos enganemos. Tal como Chirac fez na questão Iraque, os gémeos polacos no poder, querem ter uma força de poder negocial. Em plena crise institucional europeia, não haverá melhor timing para tais reivindicações. O grande ponto de discórdia dos polacos, no tratado "reduzido" era a distribuição dos votos. Vendo o tamanho do território, a população e a importância Géoestratégica, até percebo e apoio. Agora inventar formúlas que só trazem proveito nacional e não europeu, é uma barreira. E para aqueles que falam de desinformação, tenho pena que não tenha chegado aos vossos ouvidos os argumentos polacos que levaram à irritação europeia, que é o seguinte: " Deveria ser calculada a formúla de poder de voto na UE, tendo em conta a população polaca se não tivesse havido 2nda guerra mundial". Concluo com dois pontos que me parecem indiscutiveis. Primeiro, o argumento supracitado, não só é vergonhosa hoje em dia, como é perigoso socialmente e politicamente, icentivando alguns extremismos. Segundo, menos de um menos antes do Conselho Europeu, foram os gémeos polacos, que fizerem lei em que todos funcionários públicos teriam que assinar declarações de total separação no curso da sua vida passada a qualquer actividade comunista, "despedindo" um dos maiores defensores da Liberdade polaca, um deputado europeu no efectivo, por tal se recusar. Se os polacos nas reuniões de Conselho não demorassem 2horas a dizer o que poderia ser dito em 5 minutos, o avanço contrutivo europeu era muito mais fácil. E tenho dito...

6/7/07 11:52

 
Blogger Filipe Quis dizer...

E tens dito bem. O meu ponto não se referia em dar ou não razão à Polónia. O meu ponto refere-se à ausência de informação sobre as razões dos bloqueios (polacos ou outros) ou até mesmo do que realmente se discute. Logicamente que tu tens acesso a essa informação. Cá fora não é tão claro. E os médias hás-de conceder, maioritariamente, têm o discurso anti os bloqueadores, não apresentando sequer os porquês. Que como disseste, alguns são legítimos e outros não o são.
O que me assusta são os avanços forçados, escondidos. Porque esses avanços dinamitam o projecto europeu, esses avanços só vão criar mais bloqueios por más razões.

ps- Não podes comentar no Abrupto, mas podes enviar um mail ao JPP, está lá a morada, que ele publica-o por baixo do post. Fá-lo sempre. E acho que este treu comentário devia lá estar.

Abraço e até logo para as cervejas.

6/7/07 17:02

 

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