Portugal num mês
No mês que passei em Portugal (e que me soube pela vida), andando de transportes públicos (tirei passe e tudo), espreitando muito ao de leve quer telejornal, quer novelas, vendo aqui e ali um jogo de futebol e seus comentários, assistindo (por fora) a fenómenos de massa como o air race red bull no Porto, indo a uma sessão sobre António Nobre com a presença de Mário Cláudio, namorando e indo sabendo dos casos amorosos/desastrosos de amigos de amigos de amigos, comendo um peixe assado na brasa com batata à murro, almoçando pataniscas de bacalhau com arroz de feijão malandro por 4 euros e meio, cheguei à conclusão que somos um povo que oscila entre a mais bruta idiotice e o mais brilhante dos génios. Noto, infelizmente, que a bruta idiotice começa lentamente a levar a melhor.
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Nos transportes é queixas por tudo e por nada, os telejornais são uma nulidade, as novelas (que passam agora) são a pior coisinha que se fez até hoje quer pela qualidade quer pelo conservadorismo moralista mais bacoco que apresenta, o futebol é campo de facciosismo inacreditável por parte dos média e do qual já ninguém se apercebe (e eu não tenho paciência para falar nisso), o air race provou que tudo o que é romaria é desculpa para o vale tudo, desde o exigir-se dinheiro para se estar na rua até trocar uns tecno-passáros por uma sessão de António Nobre por Mário Cláudio, namorar já se sabe que é bom, ouvir os dramas amorosos de outros e ver que é reflexo já das novelas com dramas de fraca qualidade e circos absurdos é que já não é bom sinal. Vale-nos então o robalo assado na grelha, a batata a muro e os 4 euros e meio por pataniscas de bacalhau e um arroz de feijão malandrinho.
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Nos transportes é queixas por tudo e por nada, os telejornais são uma nulidade, as novelas (que passam agora) são a pior coisinha que se fez até hoje quer pela qualidade quer pelo conservadorismo moralista mais bacoco que apresenta, o futebol é campo de facciosismo inacreditável por parte dos média e do qual já ninguém se apercebe (e eu não tenho paciência para falar nisso), o air race provou que tudo o que é romaria é desculpa para o vale tudo, desde o exigir-se dinheiro para se estar na rua até trocar uns tecno-passáros por uma sessão de António Nobre por Mário Cláudio, namorar já se sabe que é bom, ouvir os dramas amorosos de outros e ver que é reflexo já das novelas com dramas de fraca qualidade e circos absurdos é que já não é bom sinal. Vale-nos então o robalo assado na grelha, a batata a muro e os 4 euros e meio por pataniscas de bacalhau e um arroz de feijão malandrinho.
lipemarujo
escrito por Filipe a 9:57 da tarde
1 Pós e Contas:
sejas bem regressado! já estava com saudades!
a ver se a preguiça se desvanece ;)
6/9/07 01:14
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