"direita e cultura" as minhas impressões
“Noites à Direita - Projecto Liberal” como o nome parece indicar pretende desempoeirar e desmitificar o conceito político de Direita. Assim nestas noites à direita é inevitável que o centro do debate seja a Direita e que o subtema seja apenas o motor de arranque para a discussão.
Na noite do passado dia 22 não foi diferente. A assistência era estranhamente homogénea, as intervenções foram bastante coincidentes, não levando assim a um verdadeiro debate sobre aquilo que me tinha levado ao S. Luiz: a Cultura.
Primeiro ponto que ficou assente seria que deveríamos entender cultura no seu significado mais restrito: arte e lazer. Após esse balizamento do tema foi possível ouvir os discursos mais ou menos preparados de cada um dos comentadores (António Mega Ferreira, Pedro Mexia e Rui Ramos) que acabaram por não fugir muito ao cânone deste tipo de debate, onde quase que conseguimos advinhar a próxima frase do orador!
De facto, foi pena que o conceito do que é um criador artístico se ficasse quase exclusivamente pelos intelectuais, ora um intelectual não é necessariamente um criador artístico. Outra das coisas a lamentar é a necessidade que a direita [democrática] tem de exorcizar fantasmas [o fascismo] que não são seus, e a facilidade com que a esquerda [democrática] aponta para esses fantasmas, esquecendo que dentro do mesmo raciocínio que tem também esqueletos no armário [o totalitarismo de esquerda]. Assim foi perdido demasiado tempo justificando que à Direita não interessa apenas os valores económicos, que a Direita também tem interesses culturais e que esses valores culturais não se resumem à defesa do património.
Ficou, talvez, por perceber qual a postura da direita que se diz liberal face à cultura, obviamente que sempre evitando os clichés como "esquerda vs direita = criação vs património"!
Na noite do passado dia 22 não foi diferente. A assistência era estranhamente homogénea, as intervenções foram bastante coincidentes, não levando assim a um verdadeiro debate sobre aquilo que me tinha levado ao S. Luiz: a Cultura.
Primeiro ponto que ficou assente seria que deveríamos entender cultura no seu significado mais restrito: arte e lazer. Após esse balizamento do tema foi possível ouvir os discursos mais ou menos preparados de cada um dos comentadores (António Mega Ferreira, Pedro Mexia e Rui Ramos) que acabaram por não fugir muito ao cânone deste tipo de debate, onde quase que conseguimos advinhar a próxima frase do orador!
De facto, foi pena que o conceito do que é um criador artístico se ficasse quase exclusivamente pelos intelectuais, ora um intelectual não é necessariamente um criador artístico. Outra das coisas a lamentar é a necessidade que a direita [democrática] tem de exorcizar fantasmas [o fascismo] que não são seus, e a facilidade com que a esquerda [democrática] aponta para esses fantasmas, esquecendo que dentro do mesmo raciocínio que tem também esqueletos no armário [o totalitarismo de esquerda]. Assim foi perdido demasiado tempo justificando que à Direita não interessa apenas os valores económicos, que a Direita também tem interesses culturais e que esses valores culturais não se resumem à defesa do património.
Ficou, talvez, por perceber qual a postura da direita que se diz liberal face à cultura, obviamente que sempre evitando os clichés como "esquerda vs direita = criação vs património"!
escrito por aL a 9:41 da manhã
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