Tentativa primeira
Ela era alguém a quem se poderia chamar uma rapariga na flor da idade. Ele era um moçoilo um pouco mais velho, não muito, que se não os vizinhos começariam a comentar. E se há um assassino cruel em todas as aldeias, ele é o cochicho. Ela parecia estar enamorada dele, nunca o confessou a ninguém, nem mesmo a ela própria. O catraio armava-se em engatatão da zona, e apenas em alturas em que acreditava que ninguém parecia reparar, atrevia-se a usar o cotovelo do olho como telescópio do seu desejo mais profundo.
Houve um dia que ela abalou para longe. Bem, vamos ser honestos, eles não estavam assim tão apartados, mas nem com a lente mais forte ele conseguia mira-la. Contusões surgiram no seu pensamento. Deixara-a escapulir-se e nem havia lançado o menor movimento para prenda-la, não à terra – como seria ele capaz de tal. Também ele houvera um dia partido, mas já todos sabemos que a literatura é muitas vezes circular, e quem fala em livros, quer na verdade dizer vida – mas a si. Ela era água. E ele flor murcha.
Mas já diziam os nossos avós, há ir e há voltar. E também há um provérbio que fala em pássaros e mãos. Prefiro olvidá-lo e esperar.
Houve um dia que ela abalou para longe. Bem, vamos ser honestos, eles não estavam assim tão apartados, mas nem com a lente mais forte ele conseguia mira-la. Contusões surgiram no seu pensamento. Deixara-a escapulir-se e nem havia lançado o menor movimento para prenda-la, não à terra – como seria ele capaz de tal. Também ele houvera um dia partido, mas já todos sabemos que a literatura é muitas vezes circular, e quem fala em livros, quer na verdade dizer vida – mas a si. Ela era água. E ele flor murcha.
Mas já diziam os nossos avós, há ir e há voltar. E também há um provérbio que fala em pássaros e mãos. Prefiro olvidá-lo e esperar.
escrito por Anónimo a 6:37 da tarde
1 Pós e Contas:
O QUE TU QUERES SEI EU!!! LOL*lira in the house
19/9/05 19:17
Enviar um comentário
<< Home