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terça-feira, janeiro 17, 2006
Citações C
Cultura?
Anda por aí uma acesa polémica à volta da ministra da Cultura. Eis um tema acerca do qual não consigo formar opinião. Como escolher entre um Estado que manda na cultura, e não devia, e uns agentes culturais, muito independentes, muito criativos, mas que vivem à custa do Estado? jmf, in french kissin' 2006/01/17
Eu, sem conhecer a fundo a realidade do D. Maria II, parece-me que assiste razão ao director, António Lagarto. É a este que compete definir as linhas gerais da programação do teatro, não ao governo. Ora, a ministra, por aquilo veio a lume na imprensa, interferiu nesta a área ao pretender que o director circunscrevesse a dramaturgia a autores nacionais. Não cabe ao Estado dizer o que os teatros devem ou não encenar; essa é a esfera dos criadores. O papel do Estado, no domínio das políticas de apoio às artes, deve ser o de garantir as condições para uma oferta cada vez mais plural, face a um mercado que estreita e uniformiza. È injusto lançar o anátema da subsidiodependência sobre os criadores nacionais, eles contribuem também para o enriquecimento da nossa vida colectiva. Algures na ressaca do Verão, fiz um post sobre este assunto : http://officelounging.blogspot.com/2005_09_01_officelounging_archive.html
«O papel do Estado, no domínio das políticas de apoio às artes, deve ser o de garantir as condições para uma oferta cada vez mais plural,» nem mais meu caro luis, nem mais!
A criação artistica produz demasiadas externalidades positivas que fundamentam a intervenção do Estado... Concordo [quase] plenamente com o post escondido algures no arquivo do office lounging !
2 Pós e Contas:
Eu, sem conhecer a fundo a realidade do D. Maria II, parece-me que assiste razão ao director, António Lagarto. É a este que compete definir as linhas gerais da programação do teatro, não ao governo. Ora, a ministra, por aquilo veio a lume na imprensa, interferiu nesta a área ao pretender que o director circunscrevesse a dramaturgia a autores nacionais. Não cabe ao Estado dizer o que os teatros devem ou não encenar; essa é a esfera dos criadores.
O papel do Estado, no domínio das políticas de apoio às artes, deve ser o de garantir as condições para uma oferta cada vez mais plural, face a um mercado que estreita e uniformiza.
È injusto lançar o anátema da subsidiodependência sobre os criadores nacionais, eles contribuem também para o enriquecimento da nossa vida colectiva.
Algures na ressaca do Verão, fiz um post sobre este assunto :
http://officelounging.blogspot.com/2005_09_01_officelounging_archive.html
18/1/06 16:10
«O papel do Estado, no domínio das políticas de apoio às artes, deve ser o de garantir as condições para uma oferta cada vez mais plural,» nem mais meu caro luis, nem mais!
A criação artistica produz demasiadas externalidades positivas que fundamentam a intervenção do Estado... Concordo [quase] plenamente com o post escondido algures no arquivo do office lounging !
19/1/06 01:03
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