;) Confesso que não conhecia bem o discurso do ASullivan. Foi a entrevista no programa do Fareed Zakaria (altamente recomendável!) que me fez ficar mais atenta e com vontade de ler o livro...
Ele tem sem dúvida um discurso sedutor, mas tb cheio de lugares-comuns. O elogio do empirismo não é novo, mas contra isso pode-se sempre invocar a história do pobre homem que confunde a árvore com a floresta, enquanto vicissitude da experiência… E não foram os bancos centrais a prova de que o bancos privados não sabiam o que era melhor para si e para a economia em geral. Vide a crise de 1929 e o jogo de soma nula.
Não percebi o comentário em relação a 1929. Os bancos centrais foram tomando conta da coisa ao longo dos anos 1920.
1929 mostra que o controlo do dinheiro por um banco central não consegue evitar o ciclo económico. Há que dizer que na altura ninguém percebi nada daquilo e o que o banco federal americano fez foi tudo aquilo que hoje não faria.
O jogo de soma nula é em relação às acções pós-1930 de barreira comerciais que transfomaram uma recessão na depressão?
De resto, há aqui uma confusão. Conservative para os americanos significa muita coisa, mas neste contexto quer dizer "liberal europeu", enquanto os liberals que referem são obviamente os social-democratas ou "democráticos". É por causa desta dicotomia que AS agrupa Burke e Oakeshott com Hayek, todos europeus diga-se de passagem, e por cá as diferenças entre si eram bem mais marcadas - como atesta "Why I am not a conservative" de FAH - que demonstra que o que tinham em comum é herança do liberalismo clássico, e não do conservadorismo.
7 Pós e Contas:
Obrigado.
9/11/06 23:25
Acabei agora de ver todos os linques e outra vez agradeço.
O discurso do A Sullivan é mesmo muito bom. É o tipo de raciocínio que me leva a identificar-me como conservador também.
Tenho de arranjar o livro dele...
10/11/06 02:23
;)
Confesso que não conhecia bem o discurso do ASullivan. Foi a entrevista no programa do Fareed Zakaria (altamente recomendável!) que me fez ficar mais atenta e com vontade de ler o livro...
10/11/06 09:18
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
10/11/06 17:31
Ele tem sem dúvida um discurso sedutor, mas tb cheio de lugares-comuns. O elogio do empirismo não é novo, mas contra isso pode-se sempre invocar a história do pobre homem que confunde a árvore com a floresta, enquanto vicissitude da experiência…
E não foram os bancos centrais a prova de que o bancos privados não sabiam o que era melhor para si e para a economia em geral. Vide a crise de 1929 e o jogo de soma nula.
10/11/06 17:34
Não percebi o comentário em relação a 1929. Os bancos centrais foram tomando conta da coisa ao longo dos anos 1920.
1929 mostra que o controlo do dinheiro por um banco central não consegue evitar o ciclo económico. Há que dizer que na altura ninguém percebi nada daquilo e o que o banco federal americano fez foi tudo aquilo que hoje não faria.
O jogo de soma nula é em relação às acções pós-1930 de barreira comerciais que transfomaram uma recessão na depressão?
11/11/06 05:24
Há mais no Youtube...
De resto, há aqui uma confusão. Conservative para os americanos significa muita coisa, mas neste contexto quer dizer "liberal europeu", enquanto os liberals que referem são obviamente os social-democratas ou "democráticos". É por causa desta dicotomia que AS agrupa Burke e Oakeshott com Hayek, todos europeus diga-se de passagem, e por cá as diferenças entre si eram bem mais marcadas - como atesta "Why I am not a conservative" de FAH - que demonstra que o que tinham em comum é herança do liberalismo clássico, e não do conservadorismo.
11/11/06 12:00
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