Abstracto
Eu leio César das Neves uma vez por mês, ou quando muito, levado por um link, duas ou três. Hoje lá o espreitei.
E li isto: "Esta é a sina do português, capaz de esquecer tudo por uma boa discussão de taberna, quanto mais abstracta melhor. Enquanto a vida passa e as crianças choram, logo na segunda-feira pela manhã." A discussão de taberna foi para César das Neves todo o debate sobre o aborto. Discussão abstracta diz ele. Não percebeu nada. Ou melhor percebeu mas está-lhe a custar o resultado. De abstracto o que se discutia não tinha nada, mais claro não poderia ser. Ou sim ou não, tão simples quanto isso. A abstracção vem depois, no fazer de conta que não valeu de nada, que não foi importante.###
O César das Neves é que é abstracto: do Lat. abstractu, adj., que designa uma qualidade separada do objecto a que pertence; distraído; contemplativo; absorto; alheado; preocupado; pop., de compreensão difícil; obscuro, vago, abstruso (texto); s. m., o que se considera existente só no domínio das ideias e sem base material;
lipemarujo
escrito por Filipe a 8:51 da manhã
1 Pós e Contas:
Escrevi "vês" em vez de "vez", o que vale é que a chefe aL está atenta. A coisa já está corrigida, mas chateia-me um erro desses. É óbvio que foi falta de atenção, que foi a pressa de escrever enquanto trabalho (há sempre um tempinho para uma leitura de blogues e um post) mas é rpecisamente por isso que me chateia. Porque essa coisa de nos desculparmos com "foi um erro de atenção" é uma treta. Um erro é um erro.
12/2/07 23:01
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