Dilema Moral
Um dos efeitos secundários de uma incompatibilização profissional é o efeito nefasto que produz na organização, precipitando decisões que de outra forma não seriam tomadas.
Pois bem, o dilema está em decidir qual das pessoas deverá ser despedida, sabendo que a hipótese de reconciliação é absolutamente nula. Portanto, pelo menos uma pessoa terá de abandonar a organização.
Tendo em consideração que o decisor não dispões de todas as informações sobre os acontecimentos, este corre o risco de não agir da forma mais justa e correcta para com as partes. Esta situação é realmente complicada, pois o dilema do decisor está antes de mais na opção de qual o critério a usar: se o da responsabilidade - agindo da forma que achar ser a mais correcta e demitir a pessoa causadora do problema; ou se pelo contrário, se deverá agir de forma a salvaguardar a integridade da organização: mantendo a pessoa que mais produz ou despedindo aquela para a qual mais rapidamente encontrará um substituto.
Não me recordo de estar numa situação tão difícil e complicada quanto esta. E logo agora que estava mesmo quase a entrar de férias. A decisão é manifestamente delicada e seja qual for sua resolução parece que em todas as hipóteses sairei sempre a perder.
[aL]
Pois bem, o dilema está em decidir qual das pessoas deverá ser despedida, sabendo que a hipótese de reconciliação é absolutamente nula. Portanto, pelo menos uma pessoa terá de abandonar a organização.
Tendo em consideração que o decisor não dispões de todas as informações sobre os acontecimentos, este corre o risco de não agir da forma mais justa e correcta para com as partes. Esta situação é realmente complicada, pois o dilema do decisor está antes de mais na opção de qual o critério a usar: se o da responsabilidade - agindo da forma que achar ser a mais correcta e demitir a pessoa causadora do problema; ou se pelo contrário, se deverá agir de forma a salvaguardar a integridade da organização: mantendo a pessoa que mais produz ou despedindo aquela para a qual mais rapidamente encontrará um substituto.
Não me recordo de estar numa situação tão difícil e complicada quanto esta. E logo agora que estava mesmo quase a entrar de férias. A decisão é manifestamente delicada e seja qual for sua resolução parece que em todas as hipóteses sairei sempre a perder.
[aL]
Etiquetas: economia, quotidiano
escrito por aL a 1:35 da manhã
7 Pós e Contas:
É entregar essa decisão (e as decisões de outras pessoas que não são verdadeiramente livres porque têm de decidir) ao Estado...
28/6/07 11:07
É cortar o mal pela raíz!!A origem do mal...
28/6/07 14:34
Como diz AAA por outras palavras qual o sinal que dará aos seus empregados?
28/6/07 15:32
Qual seria o resultado de dizer-lhes "Têm 24 horas para decidirem quem se vai embora. Se não chegarem a acordo vão os dois"?
[isto é uma pura especulação;não pretende ser um conselho]
28/6/07 16:24
Não sendo possível indagar (factualmente) ou intuir (por exemplo, por um passado mais conflituoso) quem terá sido o causador da pertubação, julgo mais apropriado «agir de forma a salvaguardar a integridade da organização: mantendo a pessoa que mais produz» e «despedindo aquela para a qual mais rapidamente encontrará um substituto.»
Julgo também, que, presupondo que o conflito seja público, isto, é vivivel ou do conhecimento dos demais colegas, a opção a tomar deverá ser claramente explicada a todos.
Boa sorte.
28/6/07 16:41
se realmente não dispões de todas as informações sobre os acontecimentos, é uma óptima razão para despedires os dois, pode-te custar despedir o que trabalha bem mas serve de lição para toda a organização
28/6/07 22:57
pois, cortar o mal pela raíz seria a solução ideal, mas quando não sabes onde é a raíz, como fazes NMIAI??
ó miguel, às vezes dá mesmo vontade de fazer isso, pá!
sim gabriel, o conflito é de alguma forma público o problema é que que trerei de comunicar a decisão às pessoas...
29/6/07 15:59
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