Entre o bem e o mal
A morte do jovem brasileiro pela polícia britânica coloca-me uma questão importante. Até que ponto posso aceitar que a “Licença para matar” seja a ordem vigente?
Acredito que se se verificasse que esta morte não tinha sido um erro, mas que de facto a vitima era um bombista, a polémica em torno desta morte passaria muito mais despercebida.
No entanto, como é que a polícia deveria reagir, num caso limite, como parece ter sido ente? Aquele indivíduo movimentava-se de forma suspeita, não obedeceu à ordem policial, provavelmente poderia ser uma situação de vida ou de morte, ou o bombista ou o polícia. Mas há explicações a dar, o número de balas com que a vitima foi atingida é excessivo.
Eu até consigo compreender, dentro de uma razoabilidade muito levada ao limite, que um ser humano em situações limite como aquela, aja de forma impulsiva, lute pela sobrevivência e descarregue as balas da arma; agora, não sei se compreenderei se as autoridades britânicas não apurem responsabilidades e apliquem as respectivas punições. E sublinho responsabilidades , porque a culpa morreu solteira!
Acredito que se se verificasse que esta morte não tinha sido um erro, mas que de facto a vitima era um bombista, a polémica em torno desta morte passaria muito mais despercebida.
No entanto, como é que a polícia deveria reagir, num caso limite, como parece ter sido ente? Aquele indivíduo movimentava-se de forma suspeita, não obedeceu à ordem policial, provavelmente poderia ser uma situação de vida ou de morte, ou o bombista ou o polícia. Mas há explicações a dar, o número de balas com que a vitima foi atingida é excessivo.
Eu até consigo compreender, dentro de uma razoabilidade muito levada ao limite, que um ser humano em situações limite como aquela, aja de forma impulsiva, lute pela sobrevivência e descarregue as balas da arma; agora, não sei se compreenderei se as autoridades britânicas não apurem responsabilidades e apliquem as respectivas punições. E sublinho responsabilidades , porque a culpa morreu solteira!
escrito por aL a 9:57 da manhã
2 Pós e Contas:
Torna-se inegável a brutalidade do assassínio do jovem brasileiro às armas da Polícia britânica, assim como a injustiça da morte de um cidadão trabalhador, porventura com os impostos em dia, emprenhado em construir uma sociedade melhor. Ninguém pode negar isto. Mas se esta vítima tivesse, na verdade, um cinto de bombas atado à cintura, que comentário estaria agora a ser publicitado neste blog?
Temos um traseunte que a uma ordem das forças da autoridade para parar, inicia uma fuga, que tem copmo fim trágico uma estação de metro, palco de atentados desprezíveis nas últimas semanas. Colocando-me na pele de um qualquer polícia londrino, não posso deixar de ser acometido por uma forte sensação de dejá-vu. POderemos questionarmo-nos sobre o número de balas usado. Mas uma simples imobilização do suspeito seria suficiente se este fôra uma bombista? (e tem de estar sempre presente em mente que este era o pensamento da Polícia naquele momento)
Com isto, não pretendo criar uma justificação para a morte (in)justificável deste brasileiro. Mas há uma grande compreensão para com a atitude da polícia.
26/7/05 13:21
Subscrevo.Já tivemos (eu eu tu, Thor) esta conversa e a verdade é uma, por mais dura que possa parecer: "quem não deve não teme". Infelizmente, e digo-o com todo o pesar, as consequências foram trágicas. Mas não posso condenar a polícia britânica e compreendo perfeitamente que, no contexto em que estamos, com os nervos nitidamente à flor da pele e em constante estado de alerta,a eles, polícias, só lhes tenha ocorrido, no momento, cumprir o dever.
31/7/05 19:15
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