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sexta-feira, setembro 30, 2005
Financiamento cultural
“Vou subsidiar cada vez menos espectáculos que não têm públicos, porque entendo que se um projecto não vinga ao fim de três anos, o investimento deve ser redireccionado”
acho bem! eu também se não me agradarem as políticas camarárias, ao fim de 4 anos redirecciono o meu voto! e que tal se o sr. rui rio percebesse a razão pela qual as pessoas frequentam pouco os teatros?! se os centros comerciais têm grandes audiências, deve a câmara municipal apoiar essas iniciativas?
confesso que a minha posição quanto às politicas culturais não é fácil, dado que trabalho no sector, no entanto afirmações deste nível acabam por fortalecer o cliché de que a direita pensa na cultura segundo critérios economicistas, e isso não tem de ser assim
O que à partida para quem está distraído parece uma tirada repleta de bom senso e de política inteligente, é no fundo uma afirmação repleta de estupidez, de populismo, de inquisição economicista bárbara e anti-progressista... Rui Rio no seu melhor... Em vez de assumir um papel preponderante na cultura portuense, deixa-a cair no esquecimento e escondendo os verdadeiros "suga-subsídios" que escapam ao pouco que poderia ter de bom esses cortes que Rio anuncia. É que de um lado teremos então o apoio a tudo o que o "povo" gosta (sabemos bem que o que o povo gosta é o que dùa votos aos políticos), teremos na sombra subsídios a "pseudo-elites" que não têm público porque não fazem mesmo nada de jeito mas que sempre serve para fazer de conta que se apoia minimamente a cultura e NÃO teremos aopois fundamentais a iniciativas novas, de difícil aceitação da parte do público num primeiro momento mas que são importantíssimos na educação de uma população, na afirmação e progresso de uma cidade... Se por acaso na Casa da Música óperas ou concertos de música clássica estiverem às moscas, poderemos sempre convidar uns PIMBAS ou algumas bandas sempre coladas a tudo como os DELFINS por exemplo...
3 Pós e Contas:
acho bem! eu também se não me agradarem as políticas camarárias, ao fim de 4 anos redirecciono o meu voto!
e que tal se o sr. rui rio percebesse a razão pela qual as pessoas frequentam pouco os teatros?!
se os centros comerciais têm grandes audiências, deve a câmara municipal apoiar essas iniciativas?
confesso que a minha posição quanto às politicas culturais não é fácil, dado que trabalho no sector, no entanto afirmações deste nível acabam por fortalecer o cliché de que a direita pensa na cultura segundo critérios economicistas, e isso não tem de ser assim
30/9/05 15:56
meu deus...
30/9/05 17:19
O que à partida para quem está distraído parece uma tirada repleta de bom senso e de política inteligente, é no fundo uma afirmação repleta de estupidez, de populismo, de inquisição economicista bárbara e anti-progressista... Rui Rio no seu melhor... Em vez de assumir um papel preponderante na cultura portuense, deixa-a cair no esquecimento e escondendo os verdadeiros "suga-subsídios" que escapam ao pouco que poderia ter de bom esses cortes que Rio anuncia. É que de um lado teremos então o apoio a tudo o que o "povo" gosta (sabemos bem que o que o povo gosta é o que dùa votos aos políticos), teremos na sombra subsídios a "pseudo-elites" que não têm público porque não fazem mesmo nada de jeito mas que sempre serve para fazer de conta que se apoia minimamente a cultura e NÃO teremos aopois fundamentais a iniciativas novas, de difícil aceitação da parte do público num primeiro momento mas que são importantíssimos na educação de uma população, na afirmação e progresso de uma cidade... Se por acaso na Casa da Música óperas ou concertos de música clássica estiverem às moscas, poderemos sempre convidar uns PIMBAS ou algumas bandas sempre coladas a tudo como os DELFINS por exemplo...
1/10/05 12:05
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