Capítulo 6
A morte da autoridade
Em muitos e inumeráveis aspectos, a democratização tem sido uma poderosa e extraordinária força para o bem, quebrando oligarquias, revolucionando negócios, trazendo e projectando novos talentos, criando novas indústrias e, talvez mais importante, permitindo às pessoas aceder ao poder.(...) Todavia, resolvendo os velhos problemas (...) a democratização criou novos. (...) esta nova desordem afectou, sobretudo o homem da rua, o cidadão normal e o pequeno investidor menos apto a navegar em águas agitadas e não exploradas.
(...)
O que é preciso para se ser fundamentalista [religioso], nestes tempos, é ver os programas de televisão, passear nos parques temáticos, comprar música rock cristã e votar republicano.
(...)
A linguagem noutro tempo usada contra os partidários do aborto , os homossexuais e a ACLU (American Civil Liberties Union) redireccionou-se para os mulçulmanos.
(...)
Para a esquerda, é difícil condenar a cultura para todos. Para a direita, é impossível admitir que o capitalismo - mesmo no domínio da cultura - pode trazer consequências nocivas. Ambas estão indisponíveis para admitir que sem uma orientação ou referência de vozes autorizadas, as pessoas podem fazer más escolhas. Com certeza, ser-se orientado exige não apenas que as pessoas tenham vontade de seguir as opiniões, mas que haja quem queira liderar.
(...)
Despojámos as nossas classes superiores de todo o sentido de responsabilidade e elas devolveram-nos, tranquilamente a parada.
(...)
Os ricos e poderosos estarão sempre entre nós. Devemos, portanto, exigir que reconheçam os seus privilégios, impodo-lhes responsabilidades.
(...)
Quando s líderes da sociedade viviam de acordo com os seus ideais, eram honrados. Quando os traíam, as pessoas ficavam desapontadas. Hoje em dia, pelo contrário, esperamos pouco dos que ocupam posições de poder e eles raramente nos desapontam.
Fareed Zakaria, in O Futuro da Liberdade (edição Gradiva - 2005)
Em muitos e inumeráveis aspectos, a democratização tem sido uma poderosa e extraordinária força para o bem, quebrando oligarquias, revolucionando negócios, trazendo e projectando novos talentos, criando novas indústrias e, talvez mais importante, permitindo às pessoas aceder ao poder.(...) Todavia, resolvendo os velhos problemas (...) a democratização criou novos. (...) esta nova desordem afectou, sobretudo o homem da rua, o cidadão normal e o pequeno investidor menos apto a navegar em águas agitadas e não exploradas.
(...)
O que é preciso para se ser fundamentalista [religioso], nestes tempos, é ver os programas de televisão, passear nos parques temáticos, comprar música rock cristã e votar republicano.
(...)
A linguagem noutro tempo usada contra os partidários do aborto , os homossexuais e a ACLU (American Civil Liberties Union) redireccionou-se para os mulçulmanos.
(...)
Para a esquerda, é difícil condenar a cultura para todos. Para a direita, é impossível admitir que o capitalismo - mesmo no domínio da cultura - pode trazer consequências nocivas. Ambas estão indisponíveis para admitir que sem uma orientação ou referência de vozes autorizadas, as pessoas podem fazer más escolhas. Com certeza, ser-se orientado exige não apenas que as pessoas tenham vontade de seguir as opiniões, mas que haja quem queira liderar.
(...)
Despojámos as nossas classes superiores de todo o sentido de responsabilidade e elas devolveram-nos, tranquilamente a parada.
(...)
Os ricos e poderosos estarão sempre entre nós. Devemos, portanto, exigir que reconheçam os seus privilégios, impodo-lhes responsabilidades.
(...)
Quando s líderes da sociedade viviam de acordo com os seus ideais, eram honrados. Quando os traíam, as pessoas ficavam desapontadas. Hoje em dia, pelo contrário, esperamos pouco dos que ocupam posições de poder e eles raramente nos desapontam.
Fareed Zakaria, in O Futuro da Liberdade (edição Gradiva - 2005)
escrito por aL a 12:33 da manhã
0 Pós e Contas:
Enviar um comentário
<< Home