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terça-feira, novembro 15, 2005

Concepções de Cultura

4 Pós e Contas:

Blogger Joao Galamba Quis dizer...

excelente, al. Vou ja fazer um link.
E de facto um paradoxo que nem liberais nem esquerdistas egalitarios conseguem conceber. Sera que e por isso e que ha uma escola straussiana com os seus platonismos de bastidores que intervem activamente na politica americana?

Um abraco,
Joao Galamba

15/11/05 17:29

 
Blogger AA Quis dizer...

Daí que liberais não se considerem nem de direita nem de esquerda, cujas políticas acabam por ser socialismo diferentemente orientado... qual é a surpresa?

15/11/05 18:40

 
Blogger Tiago Mendes Quis dizer...

Julgo que a dificuldade maior na citação está no "nocivas" e no "más".

Não creio que a direita - pelo menos alguma - defenda que o capitalismo não pode trazer consequências "nocivas". Apenas que não há "responsabilidade" ("moral") por isso dado que elas resultam de uma ordem espontânea e onde todos têm à priori as mesmas condições (em concorrência perfeita).

O que são "más escolhas"? Será que existe um verdadeiro direito ao arrependimento? Eu costumava dizer na faculdade que uma pessoa racional não tem direito ao arrependimento simplesmente porque a escolha que tomou em determinado momento no passado era a escolha óptima face à inforamção na altura possuída. Se ela depois se revela boa ou má, isso não dá direito ao arrependimento. (Atenção: não digo que mantenha esta posição - é uma provocação, mais que tudo. Prefiro não adiantar a minha posição, senão não me deitava hoje...).

Também não concordo com o "mas que haja quem queira liderar". Issso pressupõe que "a vontade de seguir" necessite de uma orientação "activa" (de alguém), o que não é lícito. Tens, por exemplo, a lista do TOP 10 das livrarias, e isso apenas reflecte o mercado. Pode náo ser uma "voz autorizada", mas basta que "as pessoas tenham vontade de seguir" isso para que o argumento não colha.

15/11/05 23:38

 
Anonymous Anónimo Quis dizer...

Hás de falar no direito ao arrependimento noutra altura. Achei interessante, sobretudo dizeres que não manténs essa posição e pergunto-me se é por a fórmula direito ao arrependimento ser talvez mal-conseguida ou se é algo mais profundo...

E deixo uma pergunta que pisca o olho à Ana: Será que há erros que é preciso fazer? E portanto, será que há erros que são a coisa certa a fazer?

17/11/05 18:04

 

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