O dever dos próximos eleitores
Há uma enorme expectativa nos resultados das próximas eleições presidenciais, como se da eleição de apenas um individuo dependesse o futuro de um povo. É curioso verificar que continuamos a ser tragicamente sebastianistas [embora uns mais sofisticados que outros] ...
Não revejo em nenhum dos candidatos presidenciais quaisquer capacidades [ou sequer intenções] para impulsionar, promover ou sequer facilitar a tão aclamada e necessária "mudança de paradigma". O facto é que todos estes candidatos pertencem a uma geração socialmente estabilizada, sem grandes dúvidas relativamente à protecção social do Estado [se considerarmos apenas os 3 potenciais vencedores destas eleições, constatamos que todos eles já atingiram a idade legal de fim da vida activa. Cruzando a esperança média de vida de um homem português e a informação de Ministro da Finanças sobre a sustentabilidade da Segurança Social daqui a 10 anos, esta é uma questão muito pouco relevante para cada um destes candidatos]. Para além disso todos estes candidatos não conseguem ter o distanciamento histórico da Revolução para perceber que há necessidade de avançar, alterar o que tem de ser alterado. Há um salto geracional que demora a ser feito, uma passagem de testemunho que se eterniza sem de facto se concretizar.
É a geração que começou a sua vida activa, a sua vida cívica nos finais de 80/ ínicio de 90, a primeira a sentir verdadeiramente a orfandade do Estado-Providência. É cada um de nós que vê o fruto do seu trabalho ser reduzido de forma autoritária, sem que a médio prazo se perspective qualquer ressarcimento. É [também] sobre essa geração que recai a responsabilidade de mudar o "paradigma". Esperar que um candidato [um presidente] pergunte [mesmo que a cada um de nós] :“não perguntes pelo que o país pode fazer por ti, pergunta pelo que tu podes fazer por ti próprio”, não é suficiente [é de algum modo, um paternalismo sofisticado].É necessário que cada um de nós se pergunte "O QUE TEM DE FAZER POR SI PRÓPRIO".
Não revejo em nenhum dos candidatos presidenciais quaisquer capacidades [ou sequer intenções] para impulsionar, promover ou sequer facilitar a tão aclamada e necessária "mudança de paradigma". O facto é que todos estes candidatos pertencem a uma geração socialmente estabilizada, sem grandes dúvidas relativamente à protecção social do Estado [se considerarmos apenas os 3 potenciais vencedores destas eleições, constatamos que todos eles já atingiram a idade legal de fim da vida activa. Cruzando a esperança média de vida de um homem português e a informação de Ministro da Finanças sobre a sustentabilidade da Segurança Social daqui a 10 anos, esta é uma questão muito pouco relevante para cada um destes candidatos]. Para além disso todos estes candidatos não conseguem ter o distanciamento histórico da Revolução para perceber que há necessidade de avançar, alterar o que tem de ser alterado. Há um salto geracional que demora a ser feito, uma passagem de testemunho que se eterniza sem de facto se concretizar.
É a geração que começou a sua vida activa, a sua vida cívica nos finais de 80/ ínicio de 90, a primeira a sentir verdadeiramente a orfandade do Estado-Providência. É cada um de nós que vê o fruto do seu trabalho ser reduzido de forma autoritária, sem que a médio prazo se perspective qualquer ressarcimento. É [também] sobre essa geração que recai a responsabilidade de mudar o "paradigma". Esperar que um candidato [um presidente] pergunte [mesmo que a cada um de nós] :“não perguntes pelo que o país pode fazer por ti, pergunta pelo que tu podes fazer por ti próprio”, não é suficiente [é de algum modo, um paternalismo sofisticado].É necessário que cada um de nós se pergunte "O QUE TEM DE FAZER POR SI PRÓPRIO".
escrito por aL a 11:31 da manhã
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