Orgulho, ao que obrigas
Agora que já exerci o meu dever de votar, e quebrando a lei, chego à conclusão, num pensamento irreflectido e muito pouco ponderado (e porventura, nem sequer novo), que Alegre nunca ganharia as eleições numa segunda volta. O PS ver-se-ia numa situação impossível de conter (acredito que Sócrates esteja neste momento a fazer uma promessa a N. Srª. de Fátima para que Cavaco seja eleito à primeira volta) de ter de apoiar Manuel numa segunda volta, dando assim a mão à palmatória. Como acredito que o típico orgulho português sobressaia, José nunca iria apoiar Alegre, deixando assim à deriva o eleitorado socialista, sem saber em quem votar. E, como consequêcia, Cavaco ganharia induvitalmente à segunda volta, com uma esmagadora maioria, porque assim o orgulho socialista o aceitou. Acredito até que Sócrates prefere ver um Cavaco activo em Belém (aliás, eles partilham as mesmas ideias em relação o futuro de Portugal, e os caminhos a percorrer), do que um Alegre passivo.
escrito por Anónimo a 4:38 da tarde
1 Pós e Contas:
e acabámos por ter cavaco à 1ª...
23/1/06 01:48
Enviar um comentário
<< Home