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terça-feira, fevereiro 28, 2006

Estratégia vencedora

7 Pós e Contas:

Blogger Luís Marvão Quis dizer...

É mais um exemplo do capitalismo triunfante na cosmopolita Shangai (outrora berço da cultura operária chinesa).
Por um processo de identificação, podes sentir este sucesso de nuestros hermanos com também teu, enquanto cidadã de um espaço ibérico. ;)
Eu gostaria de entrever, neste esplendor capitalista, a vitória de Pirro. Por fidelidade (afectiva) ao socialismo.

P.S. A tripla sessão cinematográfica, em época de Entrudo, foi mais para o expressionismo alemão ou mais para Hollywood?

1/3/06 00:44

 
Blogger aL Quis dizer...

seria muito bom se em portugal houvesse empreendorismo para compreender que da mesma forma que podemos comprar produtos "made in china" em portugal, se pode vender na china o "made in portugal" [pelo menos a marca...]
quanto à questão da identificação, devo dizer-te que culturalmente faço parte do eixo galaico-minhoto, e já estive para ir trabalhar para suas "oficinas" :)[provavelmente hoje teria um vencimento 5 vezes maior que o actual...]

quanto ao cinema deixei-me seduzir pelo pacífico [hollywood - no cimena - japão - no dvd] ;)
como correu na zdb???

1/3/06 10:30

 
Blogger Luís Marvão Quis dizer...

“Eixo galaico-minhoto”.
Resta saber se em ti este eixo é mais Condado Portucalense (se ainda estiveres ancorada no nacionalismo) ou dinâmica iberista. Como recusaste trabalhar “nas suas oficinas” (mesmo podendo ter todo o dinheiro do mundo), parece-me que não resististe ao apelo cosmopolita da Lisboa “mourisca”.
Em relação aos concertos da zdb, gostei muito da Jana Hunter, voz funda, a espaços assombrada, envolvida em acordes minimais de guitarra ou baixo. Perpassa pelas canções algum mal-estar adolescente (ela tem um ar de teenager ensimesmada; despenteada e com uns óculos grandes), mas também uma grande maturidade. A música é melancólica e tem um doce sabor a obscuridade.
Tivemos também Ray Raposa, do projecto Castanest. Fez um rock atmosférico, com recurso à distorção, mas sem deixar de ser intimista. Eu não tinha qualquer referência deste músico, foi para mim uma boa surpresa; vou explorar (piratear) este projecto.
Enfim, um ambiente muito “azul”. ;)

1/3/06 11:54

 
Blogger aL Quis dizer...

tendo eu nascido no berço
, creio ter [mesmo que de forma muito latente] um nacionalismo [regionalismo] cultural um pouco perigoso... mas afinal a cidade património foi fundada pela pessoa com a maior biblioteca ibérica à época...

contrariando assim as minhas costelas ricardianas...

dinâmica ibérica? o que é isso?? existe dinâmica em portugal??

1/3/06 12:24

 
Blogger Luís Marvão Quis dizer...

As minhas desculpas, aLaíde, eu não sabia dessa filiação à cidade berço. Vejo o orgulho dessa pertença materializado na figura da Condessa Mumadona Dias. Já dissipei da minha imaginação qualquer associação (da tua pessoa) ao “iberismo” (alguns intelectuais cá da nossa praça, como o Vasco Graça Moura e o Saramago, cultivavam essa filiação ibérica; e não é o fenómeno do nacionalismo uma coisa de intelectuais ou engendrada por estes?).
Acho que podes manter “a costela ricardiana”, desde que o teu nacionalismo portucalense não seja produto de uma qualquer reacção à integração económica.

1/3/06 12:59

 
Blogger aL Quis dizer...

o meu nacionalismo portucalense é meramente cultural...[ó... e não será isso tudo??] quanto à integração?? bom acho mais adequado o termo interligação económica... as costelas ricardianas só se vergam quando sou atingida por uma febre de feminismo [ou não fosse a d. mumadona dias, uma grande mulher, uma mulher que no sec x sabia ler, escrever e tinha 13 livros!!] e aí puxo pelos galões ;)
o iberismo de vgm e saramago[que dupla improvável]é tão provinciano que doi... enfim, não quero ir por aí... porque em dia de 4ª feira de cinzas cometi a heresia de comer carne, e pior arroz de pato... [e que bom que estava, não quero ficar indisposta ;)]

1/3/06 14:52

 
Blogger Luís Marvão Quis dizer...

"arroz de pato". Não sou um apreciador; seria assim contra a minha natureza cometer heresia em tempo de quarta-feira de cinzas.
Em casa da minha avó, quando faziam arroz de pato, havia muitas vezes um prato alternativo à minha espera. ;) Bons tempos! Hoje, a minha avó continua a ser generosa, mas não assim tanto.

1/3/06 15:24

 

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