Ao ler
isto fiquei com pena de o meu país não ser um país rico. Porque se fosse um país rico eu não aceitava o silêncio do meu Primeiro-Ministro em relação ao caso. Exigiria que muito naturalmente e sem ser necessário grandes alaridos, o meu Primeiro-Ministro se distanciasse de tal coisa, que o mostrasse claramente e sem deixar lugar para dúvidas. Mas o meu país não é rico e a política, sobretudo a externa, faz-se de diplomacia. E claro que ser Primeiro-Ministro não é fácil, que estar de fora e criticar é mais fácil, sei também que há interesses nacionais maiores que se calhar se elevam, há até uma comunidade portuguesa a ter em conta... mas pergunto-me se essa diplomacia toda traz assim tantas vantagens quanto isso e se vale a pena vendermos um pouco mais dos princípios que somos supostos defender.
Sou obrigado a aceitar... mas não concordo.
lipemarujo
4 Pós e Contas:
Sou obrigado a aceitar... mas não concordo.
destaco apenas o "SOU OBRIGADO"
28/9/06 13:29
Destacas bem. Trata-se de uma expressão que significa como se sabe auto-obrigação... mas obviamente que existe um "je ne sais quoi" de ironia nisto tudo. Não é por ser um país pobre, nem pelos valores da diplomacia, nem pelo papel difícil de um Primeiro-Ministro que eu sou OBRIGADO a aceitar... ou sou?
Ao menos tive o "descaramento" de não concordar...
28/9/06 13:43
Sócrates também não achou piada.
28/9/06 18:14
Acabo de ler no Sol (sim hoje é terça e só agora é que estou a ler o jornal, que desconfio não ler muitas mais vezes de tão fraquinho que é, a começar com a "Política a sério" do director), acabo de ler dizia eu que José Sócrates não gostou de se ver envolvido na campanha de Chávez que chamaou o mebaixador da Venezuela e que o Executivo de Chavez pediu desculpa e retitou os cartazes. Nota positiva.
3/10/06 17:10
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