À/Há chuva
Normalmente chove quase todos os dias aqui em Bruxelas. Uma chuva que vai caindo a intervalos, uma chuva mais forte que a morrinha mas não tão forte como a que cai em Portugal. Uma chuva entre o ser chuva e não ser, uma chuva que vai sendo portanto. O chato, para além da chuva, é que nos períodos em que não cai, o sol não aparece. O céu mantém-se baixo e cinzento, mas mais uma vez, também esse céu cinzento não é bem cinzento, é uma coisa qualquer entre o cinzento e o não cinzento, vai sendo cinzento.
No entanto, confirmando os medos de Al Gore sobre o desiquilíbrio metereológico, os útlimos meses têm sido francamente solarengos para estes lados. Quase que não precisei de casaco para andar na rua. Só que ontem as primeiras chuvas vieram, e quando digo que vieram, deveria forçosamente aludir ao Dilúvio de Noé ou ao Apocalipse (embora pelo que sei acho que não chove, mas bom, a ideia percebe-se) tanta era a água que caia. E no meio da chuvada lembrei-me da frase que já dizia o outro (e nunca se sabe bem quem era o outro) "o frio é psicológico" e pus-me a pensar que a chuva também poderia ser psicológica... mas na vedade não é.
lipemarujo
escrito por Filipe a 5:52 da tarde
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