Respostas a algumas dúvidas de Pedro Picoito
1. As leis enquanto instrumentos de regulamentação da acção humana em sociedade, devem sempre acompanhar e seguir o ritmo das mudanças dessa mesma sociedade. Passaram-se 22 anos desde 1984, e a sociedade portuguesa mudou. Não só demograficamente mas também ao nível dos seus valores, ritmos, convenções sociais, etc. Por isso o que anteriormente seria considerado justo e sensato, pode num tempo posterior ser considerado injusto e insensato.
De facto eu em 84, brincava com o "meu pequeno pónei" enquanto aprendia a escrever. Eu em 2006, atingi uma consciência social e política; alcancei a maturidade biológica e um conhecimento mais alargado da [minha] sexualidade [que é muito mais que pénis e vaginas];
2. Novamente, Pedro Picoito omite a necessidade de as leis se adaptarem à sociedade. De facto houve um tempo em que o direito de sufrágio estava limitado a uma determinada elite; em que a liberdade [um belo eufemismo neste caso] contratual das mulheres estava devidamente espartilhada pela autoridade [moral] masculina. E à época foram consideradas leis justas e sensatas. Tiveram de mudar porque a sociedade mudou.
[aL]
De facto eu em 84, brincava com o "meu pequeno pónei" enquanto aprendia a escrever. Eu em 2006, atingi uma consciência social e política; alcancei a maturidade biológica e um conhecimento mais alargado da [minha] sexualidade [que é muito mais que pénis e vaginas];
2. Novamente, Pedro Picoito omite a necessidade de as leis se adaptarem à sociedade. De facto houve um tempo em que o direito de sufrágio estava limitado a uma determinada elite; em que a liberdade [um belo eufemismo neste caso] contratual das mulheres estava devidamente espartilhada pela autoridade [moral] masculina. E à época foram consideradas leis justas e sensatas. Tiveram de mudar porque a sociedade mudou.
[aL]
escrito por aL a 5:59 da tarde
0 Pós e Contas:
Enviar um comentário
<< Home