(In)gerência
Noticia o Expresso de hoje (2006.11.25), na pág. 20 do 1º Caderno:
"[...] Esta é a situação [a Segurança Social estar a pagar o alojamento em pensões da cidade a famílias da cidade do Porto, alvo de despejos coercivos ordenados pela autarquia] pago pela Segurança Social, devido aos despejos de Maria Adelina Gomes, 53 anos, colocada há 26 meses numa pensão da cidade, com o marido e uma neta. O casal [...] continua a pagar a casa que teve de abandonar, para não perder direitos.
Por sua vez, a Segurança Social está a desembolsar 930 euros por mês pelo quarto do casal."
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Por ventura, esta notícia passou despercebida à maioria dos leitores do jornal. Aqueles que a leram, viram aqui mais um consequência da gestão de Rui Rio. No entanto, este valor é assustador.
Ora, o direito à habitação, consagrado na Constituição Portuguesa no artigo 65º, obriga o Estado, e por sua vez, a S.S., a proporcionar uma habitação a todos os cidadãos portugueses. No entanto, lendo a constituição de fio a pavio, não se encontra nada que diga que se tenha de gastar inusitadamente o dinheiro dos contribuintes.
Uma rápida pesquisa num qualquer motor de busca de casas rapidamente daria a informação a um qualquer funcionário das S.S. ou a um qualquer administrador, que um T2 no Porto, custa, no máximo, 400, 500 euros mensais a arrendar. Invertendo o raciocínio, 930 euros seriam suficientes para pagar a renda de um T3 na Av. do Brasil, com vista para o mar, ou até um T6 com 250 m2.
Questiono-me sobre que tipo de empresa sobreviveria a este tipo de ingerência. Mas claro, quando se fala de dinheiro dos contribuintes, todos os custos são poucos para segurar a manutenção do Estado Social.
(Prometeu)
"[...] Esta é a situação [a Segurança Social estar a pagar o alojamento em pensões da cidade a famílias da cidade do Porto, alvo de despejos coercivos ordenados pela autarquia] pago pela Segurança Social, devido aos despejos de Maria Adelina Gomes, 53 anos, colocada há 26 meses numa pensão da cidade, com o marido e uma neta. O casal [...] continua a pagar a casa que teve de abandonar, para não perder direitos.
Por sua vez, a Segurança Social está a desembolsar 930 euros por mês pelo quarto do casal."
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Por ventura, esta notícia passou despercebida à maioria dos leitores do jornal. Aqueles que a leram, viram aqui mais um consequência da gestão de Rui Rio. No entanto, este valor é assustador.
Ora, o direito à habitação, consagrado na Constituição Portuguesa no artigo 65º, obriga o Estado, e por sua vez, a S.S., a proporcionar uma habitação a todos os cidadãos portugueses. No entanto, lendo a constituição de fio a pavio, não se encontra nada que diga que se tenha de gastar inusitadamente o dinheiro dos contribuintes.
Uma rápida pesquisa num qualquer motor de busca de casas rapidamente daria a informação a um qualquer funcionário das S.S. ou a um qualquer administrador, que um T2 no Porto, custa, no máximo, 400, 500 euros mensais a arrendar. Invertendo o raciocínio, 930 euros seriam suficientes para pagar a renda de um T3 na Av. do Brasil, com vista para o mar, ou até um T6 com 250 m2.
Questiono-me sobre que tipo de empresa sobreviveria a este tipo de ingerência. Mas claro, quando se fala de dinheiro dos contribuintes, todos os custos são poucos para segurar a manutenção do Estado Social.
(Prometeu)
escrito por Anónimo a 7:20 da tarde
2 Pós e Contas:
Nestes aspectos, a nossa sorte é que o Estado funciona mal - só esbanja em alguns, e os outros têm de fazer pela vida, como é de justiça -- se esbanjasse em todos viveríamos todos bem pior... isto fez-me lembrar histórias da URSS nos anos 20, em que as pessoas eram colocadas em casas de outras...
27/11/06 01:03
ui... no algarve as coisas não andam melhores... casas ao preço do ouro :( para mal de quem cá mora
2/11/10 22:56
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