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sábado, janeiro 06, 2007

Coisas que me surpreendem

5 Pós e Contas:

Blogger Luís Marvão Quis dizer...

Penso que ele referia-se ao fenómeno do aborto clandestino, que, creio que não ignoras, é um problema de saúde pública.
Isso mesmo é reconhecido pela conservadora Ordem dos Médicos. Ora espreita lá esta interessante entrevista da presidente do Colégio De Especialidade de psiquiatria do Ordem dos Médicos:

http://gloriafacil.blogspot.com/2007/01/prometido-devido-sai-congelado.html

8/1/07 16:52

 
Blogger aL Quis dizer...

Não Luís, problemas de saúde pública são as doenças contagiosas ou epidémicas.

se eu decidir arrancar um dente em casa e ficar com uma brutal infecção, isso não é um problema de saúde pública, luís...

8/1/07 17:29

 
Blogger Luís Marvão Quis dizer...

aL,

As pessoas são apanhadas nas malhas do aborto clandestino e muitas vezes, sabemos bem, acabam nos bancos dos hospitais pq algo correu mal. Se esse número é considerável, então temos um problema de saúde pública, mesmo se a decisão de abortar é do foro privado. E pegando na tua analogia, se muita gente decidir arrancar um dente sem recorrer ao dentista, sujeitando-se a apanhar infecções, é evidente que tb temos um problema de saúde pública, não?

8/1/07 19:42

 
Blogger aL Quis dizer...

Não Luís, continuaria a não ser uma questão de saúde pública. talvez seja uma questão de falta de informação, mas nunca de saúde pública.

volto a frisar questões de saúde pública são doenças contagiosas e epidémicas [bem como as suas causas].

8/1/07 20:11

 
Blogger Luís Marvão Quis dizer...

Bem, eu não sou especialista em questões de saúde.
Assim dou voz a quem de direito:

"Em tudo isto, o que é intolerável é que continuem a realizar-se entre nós abortos em condições de clandestinidade. Vivemos num Estado de Direito e, como tal, restrinjam-se ou alarguem-se no futuro os critérios que permitem a interrupção da gravidez, tem de se assegurar que há supervisão da qualidade das práticas médico-sanitárias, transparência de processos e cumprimento integral da lei. Se o acto de abortar não repugna à consciência individual da mulher e a sua situação preenche os critérios que a lei consente, a mesma deve poder realizá-lo em boas condições.
As regras de um país civilizado e a sua Saúde Pública são tão incompatíveis com práticas clandestinas como com situações de interpretação ilegítima da lei."
Colégio De Especialidade de psiquiatria do Ordem dos Médicos:

9/1/07 01:00

 

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