Diz que é uma espécie de post
Paulo Pinto Mascarenhas consegue ao falar do caso do vídeo dos Gato Fedorento, nomeadamente neste último post, acertar em muitas coisas. Mas teima em voltar a bater numa tecla onde não tem razão e espanta-me como ainda não teve discernimento suficiente para se aperceber.
Comecemos pelas coisas em que acerta.
Acerta em criticar quem não admite uma crítica. Existe de facto em Portugal a mania do endeusar certas celebridades e, a partir daí, ai de quem lhes tocar. Acontece com os Gato, acontece com políticos (o exemplo de Sá Carneiro, o homem coitado nem tempo teve para ter obra feita), acontece com muita comunicação social (que se diz neutra e plural) acontece com jogadores de futebol (o João Pinto foi durante anos e anos um jogador a menos na Selecção mas ai de quem o dissesse; o Scolari ui ui que dele ai de quem diga mal, ou é porque é portista ou traidor), nas artes em geral (criticar uma obra de Rui Chafes valha-nos Deus; criticar uma Sophia de Mello Breyner num poema menos feliz ai credo blasfémia; achar um Andy Warol fraquinho fogueira com o crítico), enfim não faltam exemplos e aí PPM acerta ao não ter que pôr-se de joelhos quando entende que tem de criticar alguém. Acerta também no seu direito a criticar o tipo de humor que os Gato fazem cm isto do Aborto. Criticar não é censurar.
Mas PPM falha redondamente numa e sempre na mesma coisa: na tal coisa do pluralismo democrático que os Gato deveriam ter. Os Gato a meu ver não podem nem devem ser criticados por terem uma causa, estando ou não de acordo com ela. Eles são humoristas e fazem humor sobre o que muito bem entendem. Ao fazer essa crítica a meu ver ilegítima PPM acaba por dar razão ao tal “endeusar”, porque acaba por ver nos humoristas a responsabilidade do plurarlismo democrático no humor em Portugal. Era o que mais faltava agora. Aliás, eu que não sou fã dos Gato, o que entristece muito a minha namorada (fã incondicional), acho até que eles são demasiado “multi-partidários”na forma como abordam muitos temas. Nisto do aborto pelo menos tiveram a coragem de assumir uma posição. E caro leitor como é necessário assumir posições, deixar os compromissos ou os falsos radicalismos (que são no fundo comprmissos).
Comecemos pelas coisas em que acerta.
Acerta em criticar quem não admite uma crítica. Existe de facto em Portugal a mania do endeusar certas celebridades e, a partir daí, ai de quem lhes tocar. Acontece com os Gato, acontece com políticos (o exemplo de Sá Carneiro, o homem coitado nem tempo teve para ter obra feita), acontece com muita comunicação social (que se diz neutra e plural) acontece com jogadores de futebol (o João Pinto foi durante anos e anos um jogador a menos na Selecção mas ai de quem o dissesse; o Scolari ui ui que dele ai de quem diga mal, ou é porque é portista ou traidor), nas artes em geral (criticar uma obra de Rui Chafes valha-nos Deus; criticar uma Sophia de Mello Breyner num poema menos feliz ai credo blasfémia; achar um Andy Warol fraquinho fogueira com o crítico), enfim não faltam exemplos e aí PPM acerta ao não ter que pôr-se de joelhos quando entende que tem de criticar alguém. Acerta também no seu direito a criticar o tipo de humor que os Gato fazem cm isto do Aborto. Criticar não é censurar.
Mas PPM falha redondamente numa e sempre na mesma coisa: na tal coisa do pluralismo democrático que os Gato deveriam ter. Os Gato a meu ver não podem nem devem ser criticados por terem uma causa, estando ou não de acordo com ela. Eles são humoristas e fazem humor sobre o que muito bem entendem. Ao fazer essa crítica a meu ver ilegítima PPM acaba por dar razão ao tal “endeusar”, porque acaba por ver nos humoristas a responsabilidade do plurarlismo democrático no humor em Portugal. Era o que mais faltava agora. Aliás, eu que não sou fã dos Gato, o que entristece muito a minha namorada (fã incondicional), acho até que eles são demasiado “multi-partidários”na forma como abordam muitos temas. Nisto do aborto pelo menos tiveram a coragem de assumir uma posição. E caro leitor como é necessário assumir posições, deixar os compromissos ou os falsos radicalismos (que são no fundo comprmissos).
2 Pós e Contas:
O PPM está a desenvolver alergia às "flores na lapela" do BE :D
[ olá Paulo! ]
8/2/07 14:16
Agora já acabou. Abraços para os dois.
8/2/07 23:13
Enviar um comentário
<< Home