Sonhos
Sempre desejei ter vivido os anos 80. Não que tenha achado uma época particularmente interessante a nível político, histórico ou cultural. Na verdade, só o Michael Knight é que me era próximo. O que eu gostava mesmo era de ter tido uma grande aparelhagem estéreo, com duas colunas enormes, a debitar o melhor do break da zona. Um tijolo, no meu ideolecto.
E, não é que contra todas as hipóteses, parece que alguém lá em cima ouviu as minhas preces. Adaptando o meu sonho aos anos 00, não é que entro no metro e ouço grandes baterias a ecoar no metro. Sem querer sequer questionar a acústica que uma carruagem possa ter, aquilo foi êxtase instantâneo. Procuro logo quem seria aquele mensageiro descido à terra.
Camisola branca com as mangas enroladas para salientar as protuberâncias braçais, volta de ouro a berrar que se olhasse para a camisa aberta até meio do tronco, mão naquele instrumento da modernidade (vulgo telemóvel) a deitar kizomba ou kuduro (que me perdoem os especialistas a ignorância) para cima das pessoas. E não é que ele tem um casaco branco que transforma a camisola em rosa deslavado (estilo dezanovemesesdepois-após-uma passagem-pela lixívia), o que me permite concluir que não tenho a mínima sensibilidade cromática.
É este o homem dos anos 80 dos tempos modernos que gostava de ter sido.
(Prometeu)
E, não é que contra todas as hipóteses, parece que alguém lá em cima ouviu as minhas preces. Adaptando o meu sonho aos anos 00, não é que entro no metro e ouço grandes baterias a ecoar no metro. Sem querer sequer questionar a acústica que uma carruagem possa ter, aquilo foi êxtase instantâneo. Procuro logo quem seria aquele mensageiro descido à terra.
Camisola branca com as mangas enroladas para salientar as protuberâncias braçais, volta de ouro a berrar que se olhasse para a camisa aberta até meio do tronco, mão naquele instrumento da modernidade (vulgo telemóvel) a deitar kizomba ou kuduro (que me perdoem os especialistas a ignorância) para cima das pessoas. E não é que ele tem um casaco branco que transforma a camisola em rosa deslavado (estilo dezanovemesesdepois-após-uma passagem-pela lixívia), o que me permite concluir que não tenho a mínima sensibilidade cromática.
É este o homem dos anos 80 dos tempos modernos que gostava de ter sido.
(Prometeu)
Etiquetas: in the 80's, quotidiano, teenager revive
escrito por Anónimo a 9:22 da tarde
2 Pós e Contas:
Bons olhos os vejam! Só mesmo um sonho para o razer de volta caro amigo.
14/3/07 08:21
eheheh! O Prometeu está de volta!
os 80's foram uma década muito estórica e politicamente muito relevante, meu caro!
aparelhagem estéreo, eheheh!!!
não tenho a mínima sensibilidade cromática, precisas de uma personal stylish, eheheh!!!
14/3/07 15:23
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