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sexta-feira, agosto 29, 2008

My bet (reloaded)

Grande espectáculo

A banda sonora do DNC está a ser irrepreensível (deveriam ter deixado o grande Stevie cantar durante mais tempo), a merecer edição discográfica!

[aL]

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sexta-feira, agosto 22, 2008

mudanças após 30 anos

a três tempos

Temos de lutar muito para não ir com a(s) corrente(s). Batalhar muito para não ir com a opinião geral e fácil das coisas. O que se escreveu e disse sobre a participação portuguesa nos Jogos Olímpicos foi na grande maioria enormidades de falta de pudor.

O que sabemos nós sobre os atletas? O que sabemos das suas performances durante o ano? Sobre os métodos de treino? Sobre os seus objectivos? O que sabemos nós do desporto em que estão envolvidos? O que sabemos da prova em que participaram? Como correu?
A resposta a estas perguntas é nada ou quase nada. Apenas sabemos os títulos dos jornais e algumas declarações após as provas e pegando nisso partimos para julgamentos sumários, para afirmações injustas e ignorantes.

De quatro em quatro anos entramos num frenesim por medalhas sem sabermos nada ou quase nada do percurso, do desporto e dos objectivos dos nossos atletas. Entre esses quatro anos esquecemo-nos e não queremos saber (tirando um ou outro mundial).

Claro que não gosto de ouvir a nossa judoca Telma Monteiro a queixar-se das arbitragens depois de perder, mas eu nem sequer vi a prova, nem sequer sei quando foram proferidas as declarações. Será que não foi frustração a quente? Será que foi mesmo prejudicada? Sabemos nós das horas de treino da Telma (e de tantos outros)? Sabemos nós que apoios tem, como sobrevive desportivamente?

Claro que ouvir um atleta a dizer "eu de manhã só na caminha" depois de não conseguir os objectivos numa das provas não cai bem. Mas que sabemos nós do ambiente em que isso foi dito? Do tipo de pessoa que é e de como lida com um falhanço pessoal?

Não sabemos nada ou quase nada.

O problema não está em sermos críticos. Um adepto tem esses três direitos divinos: aplaudir, assobiar ou silenciar-se. O problema são as críticas pelas críticas, as críticas ignorantes, as críticas rancorosas.

Ir aos Jogos Olímpicos é um feito, um grande feito e que só com muito treino e persistência se alcança. Vencer uma medalha é ainda um feito maior só ao alcance de alguns que graças à conjugação desse treino, persistência, talento e sorte o conseguem atingir.

Esquecemo-nos que ninguém mais que o próprio atleta quer te sucesso. Esquecemo-nos que a derrota por muito que nos doa, dói muito mais ao atleta. O desporto tem esse grande drama que o torna tão especial: a glória da vitória é de todos a tragédia da derrota é do atleta. As lágrimas de Nélson Évora ontem ou o sorriso da Vanessa há uns dias são deles, do seu esforço e das suas conquistas mas muito dessas emoções são para os outros também: a família, os amigos e para nós anónimos adeptos. Qualquer pessoa que pratica desporto sabe isto muito bem: o sabor de uma vitória é muito nosso mas não significaria nada sem um adversário e o respeito que nos merece e gente com quem partilhar esse sucesso.

Não devo poder ver a cerimónia da entrega do ouro ao Nélson Évora mais logo. Tenho muita pena pois o meu orgulho é imenso. Orgulho pelas nossas cores e por ele e o resultado que alcançou. E também porque sou um romântico nestas coisas.

A três tempos como no salto: é ouro, é ouro, é ouro.

Filipe

quarta-feira, agosto 20, 2008

Soul Tesuda

Tinha esperança de poder ver ao vivo Isaac Hayes, infelizmente as voltas foram-me trocadas e isso já não será possível. A música do Black Moses é absolutamente genial, particularmente nos temas mais longos, que são verdadeiras sinfonias. Uma Soul muito soft and smooth but still strong and a bit nasty, ou seja muito mas muito sexy. Contudo afirmar-se que é soul tesuda é de quem só ouve música de meninas. Recuando um pouco no tempo, encontra-se Sam Cooke (alguém que me deixa de joelhos a tremer) ou Otis Redding,  esses sim são representantes de uma Soul viril, poderosa sem rodeios, ou seja bem tesuda. Não esquecendo da inevitável Sex Machine.

E porque a Soul poderosa também coisa de mulheres, Ms. Irma Thomas The Soul Queen from New Orleans (a contar os dias até chegar a Setembro)

[aL]

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Wattstax


Há um bom par de anos que andava a pensar neste filme filme. Imaginava-o como sendo algo absolutamente indiscritível, via - naturalmente excertos do concerto no youtube e ficava arrepiada. Mas pensava sempre, o filme, o documentário deve ser uma coisa impressionante e intensa. A semana passada ganhei coragem e fui à amazom.com e encomendei a edição especial do dvd! acabo de a receber, 7 dias depois vinda dos EUA posso finalmente confirmar as minhas expectativas. Por enquanto, ainda só tive tempo de ir às lágrimas com o I Am Somebody

[aL]

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Um post directamente da cozinha

terça-feira, agosto 12, 2008

Isaac Hayes (1942 - 2008)

segunda-feira, agosto 11, 2008

The Black Moses

quarta-feira, agosto 06, 2008

On Campaign


High Hopes, Frank Sinatra_1960


[aL]

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