The Three Kings
George Clooney, Mark Wahlberg, Ice Cube!
Os Três Reis (de David O. Russel, 1999) foi um filme que passou relativamente despercebido em Portugal. O filme foi apresentado na sessão de encerramento do Fantasporto 2000 e teve carreira curta nas salas de cinema.
Vi-o pela primeira vez em video, numa sessão de pipocada com as amigas, em que umas suspiravam pelo dr. Doug Ross e outras tinham ainda remanescências de uma adolescência passada a babar em cima dos posters da CK underwear.
Mas logo nos primeiro minutos do filme percebemos que aquele não era um filme vulgar. Uma fotografia e montagem excepcionais, com um argumento muito acutilante, politicamente (in)correcto e amoral. Quatro soldados americanos no rescaldo da Tempestade no Deserto decidem desertar e levar para a América o tesouro do Kuwait : lingotes de ouro guardados em lindas malas Louis Vuitton ; ou uma jornalista enfadada pelas reportagens sobre o conflito ou sobre o desastre ecológico nas plataformas petrolíferas do Kuwait decide ir atrás do furo do século. Uma visão mordaz sobre a mediatização dos conflitos, ou não fosse esta a 1ª guerra em directo, num televisor, perto de si!
Três Reis não poupa munições contra qualquer um dos lados do conflito. Não põe em causa os actos abjectos do líder Iraquiano, pouco preocupado com o destino do seu povo, mas, ao mesmo tempo, não poupa a administração Bush (the H and not the W), interessada apenas na realização de objectivos políticos e na aplicação de regras, a todo o custo, mesmo que tal implique a desprotecção ou o abandono à morte certa de elementos de um povo, o iraquiano, perante o qual havia manifestado o apoio e apelado à rebelião contra o líder (H = W) .
Revi-o ontem na RTP 1, é pena que para se ver 90 minutos de filme se tenha de ficar 3 horas em frente à televisão...
Os Três Reis (de David O. Russel, 1999) foi um filme que passou relativamente despercebido em Portugal. O filme foi apresentado na sessão de encerramento do Fantasporto 2000 e teve carreira curta nas salas de cinema.
Vi-o pela primeira vez em video, numa sessão de pipocada com as amigas, em que umas suspiravam pelo dr. Doug Ross e outras tinham ainda remanescências de uma adolescência passada a babar em cima dos posters da CK underwear.
Mas logo nos primeiro minutos do filme percebemos que aquele não era um filme vulgar. Uma fotografia e montagem excepcionais, com um argumento muito acutilante, politicamente (in)correcto e amoral. Quatro soldados americanos no rescaldo da Tempestade no Deserto decidem desertar e levar para a América o tesouro do Kuwait : lingotes de ouro guardados em lindas malas Louis Vuitton ; ou uma jornalista enfadada pelas reportagens sobre o conflito ou sobre o desastre ecológico nas plataformas petrolíferas do Kuwait decide ir atrás do furo do século. Uma visão mordaz sobre a mediatização dos conflitos, ou não fosse esta a 1ª guerra em directo, num televisor, perto de si!
Três Reis não poupa munições contra qualquer um dos lados do conflito. Não põe em causa os actos abjectos do líder Iraquiano, pouco preocupado com o destino do seu povo, mas, ao mesmo tempo, não poupa a administração Bush (the H and not the W), interessada apenas na realização de objectivos políticos e na aplicação de regras, a todo o custo, mesmo que tal implique a desprotecção ou o abandono à morte certa de elementos de um povo, o iraquiano, perante o qual havia manifestado o apoio e apelado à rebelião contra o líder (H = W) .
Revi-o ontem na RTP 1, é pena que para se ver 90 minutos de filme se tenha de ficar 3 horas em frente à televisão...
escrito por aL a 11:00 da manhã
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