Mea culpa II
Helena Fonseca, pediatra, em entrevista à Pública de 31 de Julho afirma que muitos recém-inscritos no Ensino Superior ainda não estão maduros, ainda não cresceram o suficiente para poderem fazer as suas escolhas de uma maneira consistente. De facto, Portugal deverá ser a nível europeu o país em que as escolhas são feitas em mais tenra idade. Somos obrigados a decidir aos 14 e aos 17 anos. Se esta idade era já demasiado baixa há alguns anos atrás, com a maior permanência em casa dos pais e a mais tardia responsabilização e construção de identidade, ainda se torna maior a necessidade de reestruturar o plano educativo de maneira a que as escolhas sejam feitas numa altura em que as decisões possam ser assentes nas virtudes de que temos dispomos, e não nas amizades ou influências de alguns grupos sociais.
De facto, o elevado insucesso escolar, ainda hoje revelado num estudo realizado por um professor universitário e por uma funcionária do Ministério das Finanças (35% dos estudantes universitários desistem do curso antes da sua conclusão, uma das maiores taxas de desistência na Europa) poderá também dever-se tanto ao erro na escolha do curso, como também a idade com os alunos entram, para depois se aperceberam de que aquele ainda não é o seu lugar.
No entanto, esta situação poderia ser contornada. Como afirma a pediatra, muitos julgam já ser crescidos, já não precisam, não querem ajuda. Porém esta deve ser dada. Um simples acompanhamento por alguém mais responsável, também ele saído do corpo estudantil, e assim melhor conhecedor dos problemas que atingem os seus colegas mais novos, poderiam evitar muitos problemas.
Helena Fonseca enumera uma série de fases pela qual podem passar os alunos, tais como a solidão ou o insucesso escolar. Assim, e para concluir, poderia existir associações que disponibilizassem alguém com quem eles [os alunos recém-chegados] possam ir ter, que vai estar presente, que mesmo sem eles darem conta vai olhar para ver como as coisas estão a correr. A satisfação pessoal poderá aumentar, assim como a auto-estima e por fim o aproveitamento escolar. E poderia ter resultado em algo melhor.
De facto, o elevado insucesso escolar, ainda hoje revelado num estudo realizado por um professor universitário e por uma funcionária do Ministério das Finanças (35% dos estudantes universitários desistem do curso antes da sua conclusão, uma das maiores taxas de desistência na Europa) poderá também dever-se tanto ao erro na escolha do curso, como também a idade com os alunos entram, para depois se aperceberam de que aquele ainda não é o seu lugar.
No entanto, esta situação poderia ser contornada. Como afirma a pediatra, muitos julgam já ser crescidos, já não precisam, não querem ajuda. Porém esta deve ser dada. Um simples acompanhamento por alguém mais responsável, também ele saído do corpo estudantil, e assim melhor conhecedor dos problemas que atingem os seus colegas mais novos, poderiam evitar muitos problemas.
Helena Fonseca enumera uma série de fases pela qual podem passar os alunos, tais como a solidão ou o insucesso escolar. Assim, e para concluir, poderia existir associações que disponibilizassem alguém com quem eles [os alunos recém-chegados] possam ir ter, que vai estar presente, que mesmo sem eles darem conta vai olhar para ver como as coisas estão a correr. A satisfação pessoal poderá aumentar, assim como a auto-estima e por fim o aproveitamento escolar. E poderia ter resultado em algo melhor.
escrito por Anónimo a 4:01 da tarde
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