Os Desígnios da Arte Contemporânea
Esta foi uma das várias imagens usadas numa campanha artística, organizada com o intuito de celebrar os 60 anos de República da Aústria e os 10 anos de inclusão na UE.
Perante esta situação sou levada a interrogar-me - como me vai acontecendo com regularidade, por defeito profissional - se o artista [contemporâneo] se poderá imiscuir-se desta forma com a política; se poderemos chamar Arte a algum objecto artístico com uma mensagem politica tão forte; se estas criações não são mais do que propaganda artística.
Obviamente que o artista não pode deixar de ter uma mensagem politica [mesmo que de forma latente], no sentido que a arte que cria é a sua perspectiva do mundo, o modo como hierarquiza os valores morais, o seu entendimento e visão da sociedade, e porque um artista é um ser humano, e não uma máquina, portanto é naturalmente um ser politico. Agora o perigo instala-se quando o objectivo da criação é meramente politico... aí o valor artístico e estético da obra fica necessariamente comprometido e muitas vezes reduzido a propaganda.
Pessoalmente agradam-me – quase sempre – as intervenções pós-modernistas. Elas não deixam de ser uma forte reflexão sobre o passado, sobre determinados cânones, uma reconstrução de valores, muitas vezes um pastiche iconográfico que me perturba. No entanto, no caso em questão, devo confessar que fico muito mais atormentada perante o original...
nota 1- Agradecimentos: ao meu grande amigo Rui Marques pela dica de pesquisa , estes nossos encontros espotâneos entre a Rua Garret em Lisboa e a brasileira de Braga têm de se repetir algures no eixo Campo de Ourique - Santos; ao meu irmão que graças aos seus fluentes conhecimentos de alemão, fez em 5 min. aquilo que eu achava que demoraria horas
nota 2: comentaram comigo que estes agradecimentos estão muito a la Tiago Mendes, so what, os agradecimentos têm de ser feitos...
Perante esta situação sou levada a interrogar-me - como me vai acontecendo com regularidade, por defeito profissional - se o artista [contemporâneo] se poderá imiscuir-se desta forma com a política; se poderemos chamar Arte a algum objecto artístico com uma mensagem politica tão forte; se estas criações não são mais do que propaganda artística.
Obviamente que o artista não pode deixar de ter uma mensagem politica [mesmo que de forma latente], no sentido que a arte que cria é a sua perspectiva do mundo, o modo como hierarquiza os valores morais, o seu entendimento e visão da sociedade, e porque um artista é um ser humano, e não uma máquina, portanto é naturalmente um ser politico. Agora o perigo instala-se quando o objectivo da criação é meramente politico... aí o valor artístico e estético da obra fica necessariamente comprometido e muitas vezes reduzido a propaganda.
Pessoalmente agradam-me – quase sempre – as intervenções pós-modernistas. Elas não deixam de ser uma forte reflexão sobre o passado, sobre determinados cânones, uma reconstrução de valores, muitas vezes um pastiche iconográfico que me perturba. No entanto, no caso em questão, devo confessar que fico muito mais atormentada perante o original...
nota 1- Agradecimentos: ao meu grande amigo Rui Marques pela dica de pesquisa , estes nossos encontros espotâneos entre a Rua Garret em Lisboa e a brasileira de Braga têm de se repetir algures no eixo Campo de Ourique - Santos; ao meu irmão que graças aos seus fluentes conhecimentos de alemão, fez em 5 min. aquilo que eu achava que demoraria horas
nota 2: comentaram comigo que estes agradecimentos estão muito a la Tiago Mendes, so what, os agradecimentos têm de ser feitos...
escrito por aL a 1:54 da manhã | 2 comentário(s)