Da Cultura Tomo V
no seguimento:
1.2. Ainda diferente de Cultura e do OA são os Agentes Culturais. Sendo estes os produtores dos objectos artísticos, são naturalmente os mais visados na questão dos apoios à Cultura, uma vez que são de alguma forma o "rosto humano" da oferta de objectos artísticos [ou mais concretamente são estas as pessoas a quem é dado o dinheiro]. Os agentes culturais podem assumir várias formas desde fundações, associações, cooperativas, pessoas individuais, até mesmo o próprio Estado.
1.2.1. Há nos ACIndependestes [assim chamados por não estarem vinculados ao organigrama administrativo do Estado], um sério problema de discurso, pois grande parte do pensamento que produzem - a nível politico, da sua intervenção na esfera politica - reduz-se à discussão de montantes, verbas... o que acaba por descredibilizar a posição dos ACI junto da opinião pública (aka contribuintes)
1.2.2. Os ACPúblicos [assim denominados porque fazem parte do organigrama administrativo do Estado, como por exemplo: O Teatro Nacional S. João; o Instituto Português do Livro e das Bibliotecas; a Cia. Nac. de Bailado, etc], são na maior parte dos casos estruturas muito híbridas, dispõem de um orçamento próprio, e por vezes concorrem também a concursos "públicos" de atribuição de apoios, entrando em concorrência directa com os ACI.
Da mesma forma os ACI e ACP concorrem não só no mesmo mercado de público [espectadores, fruidores do objecto artístico], mas também são concorrentes directos no mercado de financiadores. Esta situação acaba por estrangular os ACI, que se são incapazes de concorrer com outras estruturas que já são "subvencionadas" pelo facto de pertencerem à estrutura da administração do Estado.
[aL]
1.2. Ainda diferente de Cultura e do OA são os Agentes Culturais. Sendo estes os produtores dos objectos artísticos, são naturalmente os mais visados na questão dos apoios à Cultura, uma vez que são de alguma forma o "rosto humano" da oferta de objectos artísticos [ou mais concretamente são estas as pessoas a quem é dado o dinheiro]. Os agentes culturais podem assumir várias formas desde fundações, associações, cooperativas, pessoas individuais, até mesmo o próprio Estado.
1.2.1. Há nos ACIndependestes [assim chamados por não estarem vinculados ao organigrama administrativo do Estado], um sério problema de discurso, pois grande parte do pensamento que produzem - a nível politico, da sua intervenção na esfera politica - reduz-se à discussão de montantes, verbas... o que acaba por descredibilizar a posição dos ACI junto da opinião pública (aka contribuintes)
1.2.2. Os ACPúblicos [assim denominados porque fazem parte do organigrama administrativo do Estado, como por exemplo: O Teatro Nacional S. João; o Instituto Português do Livro e das Bibliotecas; a Cia. Nac. de Bailado, etc], são na maior parte dos casos estruturas muito híbridas, dispõem de um orçamento próprio, e por vezes concorrem também a concursos "públicos" de atribuição de apoios, entrando em concorrência directa com os ACI.
Da mesma forma os ACI e ACP concorrem não só no mesmo mercado de público [espectadores, fruidores do objecto artístico], mas também são concorrentes directos no mercado de financiadores. Esta situação acaba por estrangular os ACI, que se são incapazes de concorrer com outras estruturas que já são "subvencionadas" pelo facto de pertencerem à estrutura da administração do Estado.
[aL]
escrito por aL a 1:26 da tarde
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