Pegou uma moda há uns tempos no discurso político, desportivo, relacional, comportamental e afins que passa pela credibilidade. Ninguém tem credibilidade para criticar outra pessoa. Ninguém pode atirar a primeira pedra porque já toda a gente pecou. E andamos nisto, numa espécie de jogo da batata quente em que a culpa nunca é nossa nem os nossos actos podem ser questionados. É crime apontar-se um defeito, é blasfémia interrogar, é proibido ser do contra. É a tal coisa do relativizar. A credibilidade é agora um valor relativo.
Filipe