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emocionalmente irresponsável
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terça-feira, janeiro 31, 2006
Uma proposta [de ultimato]
«[...]propõe-se ao Primeiro-Ministro e ao Governo que "tornem visíveis os custos invisíveis" da existência e funcionamento do Ministério da Economia, da Agricultura, da Cultura, do Ensino "gratuito", da Segurança Social universal, dos projectos megalómanos da Ota e do TGV, dos "investimentos públicos", do Plano Tecnológico, das empresas públicas, das políticas de incentivo às exportações, da protecção às indústrias nacionais, das limitações às importações, dos benefícios fiscais por tudo e por nada, dos direitos adquiridos, dos corporativismos, dos impostos directos e indirectos— enfim, do Estado gargantão e foção que nem tem a decência de prestar bons serviços pelo imenso dinheiro que consome à sociedade.» [bold meu] AA, in a Arte da Fuga
Reprodução de conversa mantida com amigo identificado por msn:
A.I. diz: eu sou contra que se brinque com o estado e os dinheiros. A.I. diz: sou como os teus amigos dos blogs A.I. diz: contra o apoio à cultura.apenas ao cinema que é uma arte cara A.I. diz: agora, dançar... que dancem na rua aL diz: vou postar isto
«liberalismo e pobreza nacional O Editorial do Público de hoje [2006/01/30] é dedicado ao liberalismo. Trata-se, como reconhece José Manuel Fernandes, de um tema que a blogosfera irremiavelmente introduziu no debate político nacional, o que revela bem a importância que este meio de comunicação começa a ter em Portugal. A certa altura, pergunta-se: «pode um país pobre ser liberal?» Julgo que a questão merece resposta, ou melhor, duas respostas: um país pobre, se o quiser deixar de ser, terá forçosamente de liberalizar-se; e Portugal é um país pobre porque nunca se liberalizou verdadeiramente. Basta olharmos para os nossos últimos cem anos para percebermos isto. »
Pergunto-me: «portugal tem de se liberalizar, pois bem... mas como se faz isso? Liberaliza-se o quê? Todo o sector económico? E a liberalização social? E a cultura, a alteração de mentalidades? Muda-se por decreto? Não é necessário que as pessoas mudem para que o "sistema" também mude?» Estas foram também perguntas que ficaram penduradas algures no a Arte da Fuga a aguardar resposta
Suspeito que esta noite vai ser longa [o frio obriga-me a beber quantidades industriais de café]. A pouco e pouco os caixotes espalhados pelos cantos vão desaparecendo, surgindo em seu lugar objectos de memórias esquecidas. Suspeito que esta noite vai ser longa e enrosco-me no [agora] pequeno cobertor da Heidi, [sentido ainda o cheiro do berço] enquanto vejo o épico Rome
* ...com um homem alcoólico… * ...com um homem tóxico-dependente…. * ...com um homem que lhe batesse… * ...com um homem que batesse na criança… * ...com um homem com um historial de abuso sexual de menores…. * ...com o pior dos homens…
... tribunal ter-lhe-ia provavelmente dado a custódia da criança. Mas como estava com uma mulher, o tribunal tira-lhe a filha, por falta de condições morais. Luis Pedro Coelho, in Rabbit's blog 2006/01/30
The mainstream political stance, in contrast, tends to be represented by advocates of a more or less expanded welfare state, both those on the Left and on the Right. What mainstream politicians argue over are the expenses - and at times the scope - of a democratically guided coercive welfare state, not whether such a state should exist or is just.
Tibor R. Machan, in «Libertarianism for and against»- by Craig Duncan and Tibor R Machan [Rowman & Littlefield Publishers, Inc. -2005]
Dizem-me que morando perto do trabalho que posso ir a pé, que já não preciso de usar os transportes, que ganho qualidade de vida. Talvez... mas o que na realidade acontece, é que perdi os 20 minutos matinais de leitura entre uma paragem e outra
Quando a sala de projecção é minúscula chegar 1/2 hora antes do horário marcado pode não ser suficiente para garantir lugar na sessão. Hoje voltou a não ser
BBC World - "Mobility of the workforce"* - neste momento *a Secretária de Estado do Trabalho dos EUA [presente neste debate] é uma mulher e imigrante chinesa.
Cinemateca - "Aurora" de Murnau [19h30, para quem - como eu - deixou escapar o visionamento da projecção em tela]
Ser mais liberal do que qualquer outro liberal é o grande desígnio que anima certos liberais. O liberalismo é o exclusivo de uns tantos: há sempre alguém, de cartilha em punho e de dedinho em riste, disposto a zelar pelos princípios da seita. O mínimo desvio e a mais leve heterodoxia são imediatamente denunciados pela pena fácil dos mestres. Os mestres, na sua prodigiosa sabedoria, conhecem, apenas, um único caminho: os liberais, se quiserem ser liberais, têm que pensar segundo cânones liberais que foram criteriosamente estabelecidos pelas autoridades liberais, entretanto, designadas.
"O cristianismo destruiu verdadeiramente o eros? Vejamos o mundo pré-cristão. os gregos - aliás de forma análoga a outras culturas - viram no eros sobretudo o inebriamento, a subjugação da razão por parte de uma "loucura divina" que arranca o homem das limitações da sua existência (...). Nas religiões, esta posição traduziu-se nos cultos da fertilidade aos quais pertence a prostituição "sagrada" que prosperava em muitos templos. (...) As prostitutas (...) não são tratadas como seres humanos e pessoas, mas servem apenas como instrumentos para suscitar a "loucura divina": na realidade, não são deusas, mas pessoas humanas de quem se abusa (...) A aparente exaltação do corpo pode bem depressa converter-se em ódio à corporeidade." Bento XVI
[...] liberalist theory had already placed an important condition on tolerance: it was "to apply only to human beings in the maturity of their faculties." John Stuart Mill does not only speak of children and minors; he elaborates: "Liberty, as a principle, has no application to any state of things anterior to the time when mankind have become capable of being improved by free and equal discussion." Anterior to that time, men may still be barbarians, and "despotism is a legitimate mode of government in dealing with barbarians, provided the end be their improvement, and the means justified by actually effecting that end". Mill's often-quoted words have a less familiar implication on which their meaning depends: the internal connection between liberty and truth. There is a sense in which truth is the end of liberty, and liberty must be defined and confined by truth. Now in what sense can liberty be for the sake of truth? Liberty is self-determination, autonomy - this is almost a tautology, but a tautology which results from a whole series of synthetic judgments. It stipulates the ability to determine one's own life: to be able to determine what to do and what not to do, what to suffer and what not. But the subject of this autonomy is never the contingent, private individual as that which he actually is or happens to be; it is rather the individual as a human being who is capable of being free with the others. And the problem of making possible such a harmony between every individual liberty and the other is not that of finding a compromise between competitors, or between freedom and law, between general and individual interest, common and private welfare in an established society, but of creating the society in which man is no longer enslaved by institutions which vitiate self-determination from the beginning. In other words, freedom is still to be created even for the freest of the existing societies. And the direction in which it must be sought, and the institutional and cultural changes which may help to attain the goal are, at least in developed civilization, comprehensible, that is to say, they can be identided and projected, on the basis of experience, by human reason.
[...] mais de trinta anos depois do 25 de Abril, temos em Belém alguém que não é assumidamente de esquerda e que não irá colocar a Presidência ao serviço da esquerda, como também não o fará em relação às diversas direitas. Estas, se querem ser alguém, têm de fazer pela vida e crescer por si próprias. É essa a oportunidade que agora surgiu.
diz Cavaco, da decisão do "povo português". É. ter metade dos votos mais um na primeira volta, é mesmo "com toda a clareza". Não é "à tangente", é "à tangente na primeira volta", um resultado bem difícil de obter. Ou não tinha como adversário Mário Soares que tinha gerado o "maior nervoso" aos apoiantes de Cavaco (comno se dizia em tempos não muito remotos), ou que Monjardino dizia, numa entrevista ao Independente, que não precisava de fazer campanha para vencer.
Agora que já exerci o meu dever de votar, e quebrando a lei, chego à conclusão, num pensamento irreflectido e muito pouco ponderado (e porventura, nem sequer novo), que Alegre nunca ganharia as eleições numa segunda volta. O PS ver-se-ia numa situação impossível de conter (acredito que Sócrates esteja neste momento a fazer uma promessa a N. Srª. de Fátima para que Cavaco seja eleito à primeira volta) de ter de apoiar Manuel numa segunda volta, dando assim a mão à palmatória. Como acredito que o típico orgulho português sobressaia, José nunca iria apoiar Alegre, deixando assim à deriva o eleitorado socialista, sem saber em quem votar. E, como consequêcia, Cavaco ganharia induvitalmente à segunda volta, com uma esmagadora maioria, porque assim o orgulho socialista o aceitou. Acredito até que Sócrates prefere ver um Cavaco activo em Belém (aliás, eles partilham as mesmas ideias em relação o futuro de Portugal, e os caminhos a percorrer), do que um Alegre passivo.
Uma coisa é certa: se tem menos de 50 anos e está a contar reformar-se aos 65 com uma reforma próxima do seu salário actual, espera-o uma grande desilusão. O meu conselho: comece a poupar.
[...] cada indivíduo [...]tem [...] direito de reclamar de volta o poder que "delegou" ao Estado, entendendo que o Estado não o utiliza no seu melhor interesse. texto original de António Amaral, no A Arte da Fuga
Esta é talvez a mais importante [pelo menos para mim é a mais sentida] citação que "criei" até hoje. É a minha modesta forma de agradecer ao Tiago pela simpatia, é a demostração da minha gratidão [com a devida e merecida vénia] aos "meninos" d' A Arte da Fuga.
Este Telescópio [...] vai para:
Adolfo Mesquita Nunes e António Amaral, do A Arte da Fuga. [...] Porque foram dos primeiros (senão os primeiros) a vir comentar as minhas divagações.
Por que razão tenho a impressão de que vivo numa democracia terceiro mundista? Por que razão vivemos sob uma constituição que está morta a não ser na cabeça de quem a escreveu? Para quando alguém com a capacidade de dizer tudo isto politicamente? Custa assim tanto?
Numa interessante escolha [por omissão] de palavras, António Amaral afirma:«não há opção senão a submissão ao que o Estado quer e manda.» . Mas bem vistas as coisas, o "Estado" só existe porque os individuos "o" querem, porque "lhe" atribuiram [ou delegaram] esse Poder [a tal omissão]. Resta saber até que ponto cada individuo está disposto ceder para "recuperar" esse Poder.
Há uma enorme expectativa nos resultados das próximas eleições presidenciais, como se da eleição de apenas um individuo dependesse o futuro de um povo. É curioso verificar que continuamos a ser tragicamente sebastianistas [embora uns mais sofisticados que outros] ...
Não revejo em nenhum dos candidatos presidenciais quaisquer capacidades [ou sequer intenções] para impulsionar, promover ou sequer facilitar a tão aclamada e necessária "mudança de paradigma". O facto é que todos estes candidatos pertencem a uma geração socialmente estabilizada, sem grandes dúvidas relativamente à protecção social do Estado [se considerarmos apenas os 3 potenciais vencedores destas eleições, constatamos que todos eles já atingiram a idade legal de fim da vida activa. Cruzando a esperança média de vida de um homem português e a informação de Ministro da Finanças sobre a sustentabilidade da Segurança Social daqui a 10 anos, esta é uma questão muito pouco relevante para cada um destes candidatos]. Para além disso todos estes candidatos não conseguem ter o distanciamento histórico da Revolução para perceber que há necessidade de avançar, alterar o que tem de ser alterado. Há um salto geracional que demora a ser feito, uma passagem de testemunho que se eterniza sem de facto se concretizar.
É a geração que começou a sua vida activa, a sua vida cívica nos finais de 80/ ínicio de 90, a primeira a sentir verdadeiramente a orfandade do Estado-Providência. É cada um de nós que vê o fruto do seu trabalho ser reduzido de forma autoritária, sem que a médio prazo se perspective qualquer ressarcimento. É [também] sobre essa geração que recai a responsabilidade de mudar o "paradigma". Esperar que um candidato [um presidente] pergunte [mesmo que a cada um de nós] :“não perguntes pelo que o país pode fazer por ti, pergunta pelo que tu podes fazer por ti próprio”, não é suficiente [é de algum modo, um paternalismo sofisticado].É necessário que cada um de nós se pergunte "O QUE TEM DE FAZER POR SI PRÓPRIO".
[Milton] Friedman argues that no singue person, not even a Nobel Prize winner, could make a pencil. With graphite from Sri Lanka, an eraser made from Indonesian rapeseed oil and sulfur chloride, wood from Oregon, and assembly in Wilkes-Barre, Pennsylvania, the pensil that costs only 10 cents is a product of the international market.
Anda por aí uma acesa polémica à volta da ministra da Cultura. Eis um tema acerca do qual não consigo formar opinião. Como escolher entre um Estado que manda na cultura, e não devia, e uns agentes culturais, muito independentes, muito criativos, mas que vivem à custa do Estado? jmf, in french kissin' 2006/01/17
[...] the important business of making a pin is, in this manner, divided into about 18 distinct operations, which, in some manufacturies, are all performed by distinct hand[...] I have seen a small manufactury of this kind where 10 men only were employed, and where [...] each person... [averaged] 4'800 pins a day. But if they had all wrought separately and independently, [...] they certainly could not each of them make 20, perhaps not one pin in a day.
[Adam] Smith never taught a course in economics. In fact, Smith never took a course in economics. Nobody did. Until the 19th century academics considered economics a branch of philosophy. Not until 1903 dis Cambridge University establish an economics program separete from the "moral sciences".
Mudar de casa é parecido com morrer: encaixota-se tudo e percebemos que a nossa vida cabe toda nuns caixotes. Pedro Mexia, in Estado Civil 2006/01/10 A minha parece caber em sacos de plástico
Haveria muito a dizer sobre esta concepção proprietária da democracia, como se, passados já 30 anos sobre o fascismo e o Prec, ainda fosse necessário tê-los combatido para ser alguém na política em Portugal (que esperança poderiam ter, por exemplo, aqueles nascidos há apenas trinta anos ou, pior ainda, há vinte?).
«Sem dúvida, caro More, para vos falar com toda a franqueza, em toda a parte em que a propriedade é privada, em que o dinheiro é senhor absoluto, é difícil e quase impossível que os negócios públicos sejam bem orientados, floresçam e prosperem. A menos que penseis que existe justiça quando todas estas coisas se encontram nas mãos dos piores dos homens ou que a prosperidade aumenta quando todos os bens pertencem a um punhado de pessoas, enquanto apenas um pequeno número vive sem dificuldades e a grande maioria vive miseravelmente, na desgraça e na mendicidade» in Utopia, by Thomas More
Onde há democracia há uma esquerda e uma direita. Questão bem diferente é a de saber se existe um núcleo de princípios, valores ou práticas que sejam definidores quer da esquerda quer da direita. Aqui, as coisas complicam-se. A diversidade é interna em relação a um e a outro dos dois campos em confronto. Simplificando, podemos dizer que há direitas individualistas e colectivistas, liberais e conservadoras. Da mesma forma, há esquerdas colectivistas e individualistas, socialistas e liberais. Mas é também óbvio que todas estas famílias se decompõem em múltiplas facções, consoante o contexto. João Cardoso Rosas, in Diário Económico 2006/01/10
Em pleno Processo De Mudanças Em Curso e devido ao exíguo espaço de cada caixa, vou cometendo pequenas heresias, colocando lado a lado o Eduardo Lourenço e o Akira, ou A Bíblia Sagrada capa contra capa com A Vida Sexual das Divas de Hollywood...
NOUVELLE VAGUE ♪ In A Manner Of Speaking Oh give me the words Give me the words That tell me nothing Ohohohoh give me the words Give me the words That tell me everything
In a manner of speaking Semantics won't do In this life that we live we only make do And the way that we feel Might have to be sacrificed
So in a manner of speaking I just want to say That just like you I should find a way To tell you everything By saying nothing.
Há determinados objectos artísticos com mensagens políticas muito fortes e evidentes. Nestes casos é impossível citar o objecto artístico sem citar a mensagem politica inerente. Apenas à lupa de uma enorme ingenuidade ou desonestidade intelectual é que se pode pensar que quando a dimensão artística é invocada, não se invoca simultâneamente a dimensão política.
Quando menciono este poema de Brecht não posso dissociar a componente artística da componente politica. A análise deste poema passa também por uma análise da mensagem nele contida.
Da mesma forma quando observo este mural não posso deixar de ter sobre ele uma leitura politica para além da leitura estética.
Este terceiro dever [a criação e manutenção daqueles serviços e instituições que, embora possam ser altamente benéficos para uma sociedade, são todavia, de uma natureza tal que o lucro jamais poderia compensar a despesa para qualquer indivíduo ou pequeno número de indivíduos] é deveras interessante pela sua latitude de interpretação; nele cabem coisas tão diversas como a saúde ou a cultura, por exemplo a construção de hospitais, óperas ou teatros; poderíamos também incluir as políticas do Estado de combate às formas de discriminação, ou dito de outro modo, às desigualdades de oportunidades (a educação) que persistem na sociedade.
À luz deste princípio, Adam Smith poderá parecer um “perigoso social-democrata”. Quem sabe se já não estará no index dos liberais hayekianos, essa nova seita secular destes tempos pós-modernos.
Está realmente mais bonito... Parabéns a 'O Acidental [em particular ao PPM], à Vitriolica e à Miss Still pelo excelente trabalho gráfico e aos Acidentais pela heterogeneidade e qualidade dos posts
Não se queixem um dia os candidatos derrotados se (por exemplo) Cavaco Silva, eleito PR, começar a convocar a Belém ministros atrás de ministros, por tudo e mais alguma coisa, passando ao lado (ou por cima) do primeiro-ministro. As formalidades da democracia têm, nalguns casos, conteúdo substantivo. Para isso é que existem. Não me venham depois falar em "exorbitação" de funções e quejandos. Elogiaram o gesto de Sampaio e agora aguentem-se, para o que der e vier. Habituem-se. JPH, in Glória Fácil 2006/01/03
That's what friends are for*_Dionne Warwick_Stevie Wonder_and_Friends * para os meus grandes amigos, para que estes encontros fantasma se repitam muitas vezes!
Apoiei a candidatura de Cavaco Silva antes mesmo de ela se tornar pública e aceitei integrar a sua Comissão de Honra. Tudo aquilo que Cavaco Silva disse e fez até hoje apenas fortaleceu a minha convicção de que é coerente e imperativo apoiá-lo a partir da esquerda. O interesse nacional é mais importante do que as clivagens partidárias. Por outro lado, nunca o meu apoio a Cavaco Silva condicionou ou condicionará as opiniões aqui expressas ao longo das semanas. A liberdade de pensamento e expressão é mais importante do que as eleições. João Cardoso Rosas, in Diário Económico 2006/01/03
Até agora, nenhum dos que ainda há dias ficaram chocados com a intervenção de Cavaco Silva demonstrou estar contra a intenção de Sampaio. Imagino que quando instados a reagir até a irão apoiar. Suponho que possibilidade de intervenção do PR na gestão da EDP esteja prevista na Constituição.