um blogue socialmente consciente emocionalmente irresponsável 19mesesdepois@gmail.com

segunda-feira, julho 31, 2006

Citações CXXXIII

Então proponho que apliquemos uma regra diferenciadora. Aos casamentos homossexuais chamamos “kazamentos”. Aos poligâmicos (com três pessoas) “kazzamentos”. Com quatro pessoas: “kazzzamentos”. Por aí fora, cada vez com mais zês até ao infinito. Assim, designamos coisas diferentes com palavras diferentes, não discriminamos ninguém e, suprema das virtudes, não temos de re-editar os nossos dicionários, correcto?

LA-C, in A destreza das dúvidas 2006/07/31

[aL]

Democracia e Liberdades [actualizado]

Um debate a seguir:

1. Estranhos critérios "democráticos"(2)
[do André Azevedo Alves]
2. A "caça ao preto" é um direito liberal [do Tiago Mendes TM]
3. O direito liberal a igual tratamento perante a lei
[do André Azevedo Alves]
4. Liberal, mas com os pés assentes na terra [do Tiago Mendes TM]
5. Enfrentanto [do Jorge Ferreira]
6. Re: Enfrentanto [do Tiago Mendes TM]
7. Depois os "relativistas são os outros [do Tiago Mendes TM]
8. Acções, Palavras [do luispedro]
9. Desconversar
10. Continuando [do Jorge Ferreira]
11. Jorge Ferreira, o PNR, a GNR e o Expresso [do Tiago Mendes TM]
12. Tiago Mendes, o PNR, a GNR e o Expresso [do Jorge Ferreira]
13. O Direito liberal a igual tratamento perante a lei (2) [do André Azevedo Alves]
14. Ainda J. Ferreira e a "peculiaridade" do PNR [do Tiago Mendes TM]

[n' O Insurgente; n'A Mão Invisível; no Tomar Partido e no Rabbit's Blog]

[aL]

domingo, julho 30, 2006

Who' the King? Who's the king, honey? [or move those hips and spank me]

sábado, julho 29, 2006

Breaking News

Há vários dias que não vejo noticiários. Mas dizem-me que "está sol em Beirute. O céu muito azulinho, está muito agradável"

Entretanto, na TVI ouve-se "A Batata Quente está novamente nas mãos desta senhora" [da Cunduliça Ráisse © Jorge Coelho]

[aL]

quinta-feira, julho 27, 2006

Cedendo

Cedo ao lado "mau" e sinto uma curiosidade crescente em ver o "falso Abrupto", até agora não tive oportunidade de o encarar...

lipemarujo

quarta-feira, julho 26, 2006

Ainda sobre o fim do trágico

Já comprei o "Tal e Qual" e "O Crime", só falta comprar "O Diabo" e atirar-me às leituras para "postar" o prometido. Entretanto, saltou-me à vista a seguinte sobreposição de notícias no site do JN:


Annan “chocado” com ataque israelita Quatro observadores da ONU morreram no Sul do Líbano 10:50h
Homem atingido a tiro em Benfica Encontra-se em estado crítico no hospital de Santa Maria 10:28h

lipemarujo

A ler

Hoje, no DN.

Eduardo Lourenço e Eduardo Prado Coelho preocupados com a desestabilização da Síria e do Irão, excelentes e magnânimos regimes muçulmanos. Eduardo Pitta obcecado com a "desproporcionalidade" anti-semita, em nome do direito de Israel reduzir a cinzas tudo o que lhe pareça contaminado pelo vírus diabólico do Hezbollah. Terão os Eduardos enlouquecido?

(Prometeu)

terça-feira, julho 25, 2006

Liberdade e Igualdade contratual

Por estes dias li com especial atenção as três [longas] páginas que o Pedro Picoto escreveu para a revista Atlântico. Nessas três [longas] páginas, Pedro Picoto justifica as suas razões para não apoiar a liberdade e igualdade contratual dos homossexuais no que diz respeito ao casamento.

Ontem li os excelentes três quartos de página do Luís Aguiar-Conraria publicados na revista Dia D [do jornal Público], dos quais destaco

«Não faz sentido ser-se a favor da livre escolha em algo tão irrelevante como a marca de champô e ser-se contra a livre escolha em algo tão pessoal e íntimo como o casamento. [...] As liberdades individuais percorreram um longo caminho. Não chega. [...] Mas, como Stuart Mill explica no seu "Da Liberdade", o preconceito da maioria não pode limitar os direitos de cada um

Por vezes não são necessárias resmas de argumentação, por vezes uma simples frase consegue arrumar com a questão «o preconceito da maioria não pode limitar os direitos de cada um.»

[aL]

segunda-feira, julho 24, 2006

Como disse?

Ouvir o Comendador Joe Berardo na Sic Notícias é um verdadeiro exercício à compreensão do português. São frases inteiras que passam me passam totalmente ao lado. Uma salva de palmas ao Mário Crespo, que lá vai fazendo um esforço para compreender o que é balbuciado.

(Prometeu)

Momento KitKat II

Porque é Verão, porque está calor, porque estou exausta.

Uma Kate Moss contorcionada em momentos viciosos

Porque

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
[...]
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
«A Tabacaria» - Álvaro de Campos

imagem roubada à bomba inteligente

[aL]

Bonecos

Não sei se alguém viu na quinta-feira um pouco da última sessão da Assembleia da República antes de ir de férias (já agora fica a pergunta, por que é que vão de férias uma quinta-feira?). É que o tempo era escasso e as leis a votar muitas. Os deputados sob a voz monocórdica de Jaime Gama a debitar a verborreia dos números e alíneas das leis, seguidas de um "quem vota a favor, quem se abstém e quem vota contra", iam-se levantando e sentando como bonecos (já não sei a quantas anda o voto electrónico) para dar corpo ao resultado, tudo a uma velocidade relâmpago que quem estava a contar deveria ter uma memória fotográfica das melhores.
De facto, quem salta do banco assim a tarde inteira merece umas férias...

lipemarujo

domingo, julho 23, 2006

Iniciativas

Dizem que o sentido de iniciativa em Portugal está pelas ruas da amargura, mas enganam-se. Somos dos povos mais empreendedores que há. Não gostamos é de pagar impostos, por isso especializámo-nos em negócios ilícitos.

lipemarujo

sábado, julho 22, 2006

Legados

Conceito de democracia em alguns países da Europa. E boas ideias provenientes de outros.

(Prometeu)

De leitura imprescindível

Uma imagem brutalmente magnífica. Um post de excelente nível, como o Raf nos tem habituado.

[aL]

Educação Examinada

sexta-feira, julho 21, 2006

Another Summer Quiz

Name: Bruce Wayne
Affiliation: Justice League
Origin: Gotham City, USA
First appearance: Detective Comics#27 (1940)
[aL]

Summer Quiz Session

[aL]

São 5h53

De vez em quando acontecem estas coisas. Uma saída entre amigos culmina com um fim de noite (ou início de dia) em quase solitário... o que quer dizer que me encontro na D. Pedro V a "postar". Porque a amizade é inesquecível este post é para o grande Felgueiras agora emigrado na Suiça, e para o grande, grandíssimo Prometeu... inolvidável amigo, este fim de noite, com um igualmente Bragança na minha presença, torna-se um símbolo de cumplicidade...

lipemarujo

ps- que me perdoem todos os outros, os que ausentes estão sempre presentes, mas também os que não percebem nada deste "post"... é que há coisas que são mesmo assim.

quinta-feira, julho 20, 2006

31 meses depois

A memória é um espaço difuso, permeável, susceptível, de fácil manipulação.

Não me lembro exactamente qual foi o primeiro blogue que li, muito menos de qual o primeiro blogue português que visitei; o primeiro onde comentei...

Há 31 meses atrás, ganhei coragem e criei o meu primeiro blogue. Como parece ser hábito, no dia seguinte ao tentar entrar no blogger não me lembrava do username ou sequer da password. [Novamente a questão da memória]. O blogue lá ficou sem nome e sem vida. No entanto, apesar desta minha desistência, não consegui deixar de acompanhar o que se ia fazendo por essa blogosfera fora.

19 meses depois desta minha tentativa frustrada, alguém resgatou o velho blogue da sucata do ciberespaço [confesso que nem sequer me lembrava do nome. Mas quando me reproduziram os posts, imediatamente me ressoaram na memória]. Não resisti e a vontade de voltar a escrever num blogue voltou.

Demorou dias, semanas talvez [não sei, não me lembro] até perceber para que queria eu um blogue, para que servia um blogue. Foi então que o mote surgiu "Um blogue socialmente consciente. Emocionalmente irresponsável", era exactamente esse o espaço que eu queria ocupar, o espaço onde quero estar.

É interessante perceber que o sítio onde estou hoje é muito diferente daquele onde estava há 12 meses atrás, e distância [emocional] que me separa do início - esses 31 meses - é também reveladora do percurso que fui estabelecendo.

Este percurso não poderia ser feito sem a ajuda de grandes amigos, uns que já o eram pré-blogue e outros que se o tornaram pós-blogue. Sem os meus queridos Prometeu e lipemarujo, sem todos os comentadores, sem todos aqueles que estão escondidos no sitemeter, sem aqueles que eu visito diariamente.

Obrigada

[aL]

quarta-feira, julho 19, 2006

Citações CXXXII

Se Borges acha que "Mendes está a levar o partido no mau caminho" que vá a votos

Paula Teixeira da Cruz, in O Diabo 2006-07-18

[aL]

Um Rico Futuro

terça-feira, julho 18, 2006

Fim do trágico

Milan Kundera escreveu: "Conseguir libertar os grandes conflitos humanos da interpretação simplista de um combate do bem contra o mal e passar a compreendê-los à luz da tragédia, constituiu já um enorme êxito do espírito; a tragédia fez com que se manifestasse a fatal relatividade das verdades humanas e que se tornasse a sentir a necessidade de prestar justiça ao inimigo. Mas a vitalidade do maniqueísmo moral é invencível (...) o trágico abandonou-nos; e aí reside, talvez, o nosso verdadeiro castigo."
O abandono do trágico, sobretudo desde a Segunda Guerra, leva-nos a uma indiferença terrível. O que se passa no Médio Oriente é a prova viva dessa indiferença. Aqui deste lado, do nosso lado, procuram-se as tomadas de posições, é-se por uns, é-se contra os outros, explicam-se uns actos, desculpam-se outros, mas a verdade é que já não é trágico, perdemos essa noção e isso é catastrófico. As instituições tomam pseudo-posições, com declarações que já nos soam a rezas mil vezes repetidas, ocas e iguais de dia para dia. A diplomacia é uma sombra e os actos, as sanções, os envios de tropas, os mísseis... tudo isso, é nada, tudo isso é monótono... hoje está a chover.

lipemarujo

Desenho Coreográfico [no feminino]

Porque não me apetecia trabalhar muito e muito menos pensar artisticamente o objecto de trabalho. Por isso escolhi "andares" como temática. Mas restringindo esses "andares" à sua funcionalidade: «ir para qualquer lado»; «vir de qualquer lado»; «a funcionalidade de andar está na nossa cabeça»; «por vezes cansa-nos [o andar]; «levar o corpo consigo a dar um passeio»; «viver».

Na realidade eu só queria ver pessoas a andarem de um lado para o outro, apenas aquilo: andar, fazer diagonais [as diagonais são linhas de muita força coreográfica]... depois veio a música e imediatamente num reflexo corporal e irracional subimos para os saltos altos. Aquilo que deveria ser apenas pessoas a andar, transformou-se assim num discurso feminino. E ao centro a Cinderela sem sapato. É impossível fugir à tragédia, ela perssegue-nos. Vem depois a Dança da Almofada e o inevitável Suicídio Iluminado.

[aL]

segunda-feira, julho 17, 2006

Jogos Políticos [no feminino]

Reprodução conversa com um Amigo Identificado no msn:

A.I. diz:
Eu dou razão ao VPV. O Borges está ressabiado.

aL diz:
Mas ele - o Borges - tem razão. O Mendes está a arruinar o Partido

A.I. diz:
Sim, mas numa questão de poder interno, só mesmo se o Mendes não tivesse visão é que deixava o Borges entrar

aL diz:
O Mendes é já um cadáver, fazia um favor aos portugueses...

A.I. diz:
Está a preparar o caminho para a PTC
Lisboa já esta!

[aL]

... em perda [no feminino]

O técnico foi peremptório, o disco rígido do meu computador sofreu dados irreparáveis, a totalidade da informação nele contida está seriamente afectada e é quase impossível recuperá-la.

Muito naturalmente eu não faço rotineiramente os sempre aconselháveis backups. Ou seja de um momento para o outro perdi parte da minha vida. [ainda estou em choque e tenho todo o direito de ser melodramática].

Não deixa de ser estranho utilizar um computador alheio, as mão não encaixam no mesmo sítio, os dedos parecem ter pudor em avançar junto das teclas de uso menos regular. Mas o pior de tudo é a playlist. É aí que eu sinto a maior perda... não me reconheço com capacidade de reconstituí-la música por música... já não me lembro

Até breve

[aL]

sábado, julho 15, 2006

O estado do terrorismo

Desde o início dos ataques, em represália pela morte de oito soldados e o sequestro de outros dois, morreram mais de 60 libaneses - na sua maioria civis. Por seu lado, os rockets disparados pelo Hezbollah, cujo número ultrapassa já a centena, causaram ontem a morte a duas pessoas em Meron, elevando para quatro as vítimas israelitas. Há ainda centenas de feridos de ambos os lados.

In Diário de Notícias, 15/07/06

(Prometeu)

sexta-feira, julho 14, 2006

E subitamente num Verão passado


Mr. Jones_Counting Crows

[aL]

quinta-feira, julho 13, 2006

Post it

O meu computador pessoal está morto e eu não sou capaz de o ressuscitar.
Felizmente existe sempre um PC amigo que posso ir usando.
De qualquer das formas, até breve

[aL]

quarta-feira, julho 12, 2006

Chunga, chungaria

Obrigada Ivan! Eu não diria melhor.

[aL]

Re: Coisas Simples

Não vou invocar recordações de infância [receio entrar num pranto sem fim], mas para mim meu caro Tiago, quando olho para o Kofi Annan vejo realmente esse homem bom e bem intencionado mas inútil, incapaz e incompetente. Em Ramos Horta sinto a astúcia, a audácia e a assertividade.

[aL]

Dona de Casa em Desespero


Elise, o meu livro sagrado

[aL]

terça-feira, julho 11, 2006

10 things that I hate about you

Paradoxos desconchavados

Dotar a emoção de racionalidade espartana e dotar a razão de emotividade lancinante.

[aL]

segunda-feira, julho 10, 2006

Dúvidas Terminológicas

Estou a preencher um inquérito qualquer do POEFDS, e a determinada altura aparece-me a seguinte questão:

P.6.1. A instituição contratou no período 2002-2005 estagiários provenientes do mercado social de emprego?

Será que me podem explicar o que raio de conceito é este de mercado social de emprego?

[aL]

Para breve

Não tenho tido muito tempo para andar pela net, primeiro foi uma viagem de carro Bruxelas-Viseu, uma de autocarro Viseu-Porto, o Mundial, a internet desligada em casa no Porto, o sol, as férias e um pouco a preguiça.
Vou tentando disfarçar e esta semana já terei um pouco mais de tempo para "surfar". Ocorreu-me uma ideia curiosa enquanto olhava uma montra de jornais. Comprar o "Tal e Qual", "O Diabo" e "O Crime", lê-los e postar aqui as minhas impressões. Já que automaticamente somos impelidos a dizer mal dessas publicações (pela leitura dos títulos mas também por preconceito) achei por bem tirar as coisas a limpo e mergulhar nessas leituras. Estive até tentado em pedir ao departamento fiscal do 19mesesdepois um pequeno subsídio para a aquisição das publicações, mas com medo que houvesse cláusulas como as de Rio e Menezes (sim o de Gaia fez o mesmo pelos vistos), contive-me.
lipemarujo

sexta-feira, julho 07, 2006

O Castigo do Crime

Parecia que inúmeras personalidades e algumas instituições possuíam o remédio mágico para impedir as consequências naturais e óbvias da liberdade sexual, que marca a nossa época. Infelizmente, e não obstante o mais do que louvável esforço de muitas pessoas reunidas em instituições, que se dispõem a ajudar as poucas mães solteiras que podem receber e os seus filhos, tudo permaneceu exactamente como era. Esta sentença quebrou, da maneira mais absurda, a monotonia, mas também não alterará coisa nenhuma. Dir-se-á, mais uma vez, que se aplicou a lei e que somos um Estado de direito. Triste consolo.

Crime e Castigo, do Rui no Portugal Contemporâneo

[aL]

Inacreditável

No Fórum TSF o deputado António Gameiro, tenta convencer o auditório que a medida [arbitrária] de levantamento do sigílio bancário pela administração fiscal, protege o contribuinte.

Tudo isto porque os tribunais [que são as instituições que deveriam ter legitimidade para autorizar o levantamento esse sigílio] são lentos, e os processos arrastam-se por tempo indeterminado.

Mas será que é assim tão difícil perceber onde está o problema?

[aL]

[A] Mensagem

[Já] não percebo muito sobre futebol [a coisa passou-me com o fim da adolescência]. No entanto não pude deixar de ficar perplexa com a [excessiva] teorização de um jogo que é feito por corpos e não por máquinas. Um jogo onde não é possível equacionar e prever todos as acções e resultados. O futebol não é xadrez. Há no futebol uma organicidade impossível de racionalizar. O corpo tem uma inteligência e uma memória muito próprias.

É neste sentido que fico surpresa com afirmações que parecem querer reduzir cinicamente o futebol àquelas suas características mais negativas: do autoritarismo do Mister, à teatralização dos jogadores, à falta de flair play...

O futebol é também corpo. E o corpo não pensa, age.

E porque a poesia é corpo:

Triste de quem vive em casa,
Contente com o seu lar,
Sem que um sonho, no erguer de asa,
Faça até mais rubra a brasa
Da lareira a abandonar!

Triste de quem é feliz!
Vive porque a vida dura.
Nada na alma lhe diz
Mais que a lição da raiz-
Ter por vida a sepultura.

Eras sobre eras se somem
No tempo que em eras vem.
Ser descontente é ser homem.
Que as forças cegas se domem
Pela visão que a alma tem!

E assim, passados os quatro
Tempos do ser que sonhou,
A terra será theatro
Do dia claro, que no atro
Da erma noite começou.

Grecia, Roma, Cristandade,
Europa- os quatro se vão
Para onde vae toda edade.
Quem vem viver a verdade
Que morreu Dom Sebastião?

Mensagem, O Quinto Império
Fernando Pessoa

[aL]

quinta-feira, julho 06, 2006

Destaque do dia

«No puede ser», de JPP© no Público de hoje [disponível no Abupto]

[aL]

quarta-feira, julho 05, 2006

Citações CXXXI

enoja[-me] a ideia do aborto ser legal por motivos sociais ou, pior ainda, motivos soció-económicos, como se quem está no escalão máximo do IRS não pudesse abortar. Parece-me catolicismo do pior, embora se oiça sobretudo na boca das esquerdas. Uma das grandes vantagens da proposta do PS em Portugal (pelo menos na pergunta dos últimos referendos propostos) é que explicitamente diz por escolha da mulher e não é uma mensagem de ai as pobrezinhas, mas uma mensagem de dar poder às mulheres.

Luis Pedro, in Rabbit's blog 05/07/2006

[aL]

Constatação do dia [or remember my teen age]

A Miss Pearls tem realmente um [bom] gosto muito requintado, ai tem tem!

[aL]

Citações CXXX

The generality of labourers in this and most other countries, have as little choice of occupation or freedom of locomotion, are pratically as dependent on fixed rules and on the will of others, as they could be on any system short of actual slavery

John Stuart Mill, in Collected Works - Principles of Political Economy

[aL]

terça-feira, julho 04, 2006

O país fora do país

Depois do Portugal-Inglaterra, foi assim em certas ruas de Bruxelas...



ps- a qualidade é a de um telemóvel nokia 3220 cujo o download do vídeo foi feito por um cd pirata comprado na festa da Nossa Senhora da Adelaide, em Gaia...

Subtil, muito subtil, demasiado subtil

As consequências das nossas acções agarram-nos pelo cachaço, completamente indiferentes ao facto de que entretanto «melhoramos»

Friedrich Nietzsche, in Além do Bem e do Mal

[aL]

domingo, julho 02, 2006

Postais cantados


Eretz Zavat Chalav
[na impossibilidade de oferecer Nina Simone]


Parsifal
[Viel Erfolg beim Suchen des liberalen Grals.
Ich hoffe, dass denganzen Sinn in der übersetzung
steht]



Parabéns aos meninos fugianos, pelos 2 anos d' A Arte da Fuga

[aL]