um blogue socialmente consciente emocionalmente irresponsável 19mesesdepois@gmail.com

sábado, abril 29, 2006

[no feminino]

[...] women require it [beneficts] more than men, since being physically weaker, they are more dependent on law and society for protection. [...]

John Stuart Mill in «Utilitarianism, Liberty, Representative Government»


[aL]

sexta-feira, abril 28, 2006

Actividade Laboral [e terapeutica] do Dia

Arrumar a cozinha do office, e considerar que a cozinha é um excelente território para a mulher.

[aL]

Procura-se

Mulher, dos 20 aos 30 anos, com o único objectivo de procriar.
Oferece-se:
  • Impostos reduzidos;
  • Possibilidade de integração na bancada parlamentar do CDS-PP.
Enviar respostas e respectivas fotografias para:
dezanomesesdepois@gmail.com

(Prometeu)

quinta-feira, abril 27, 2006

Sobre o Sistema de Segurança Social [ou que rica sueca]

Reprodução conversa com um Amigo Identificado no msn:

A.I. diz:
achas que vão profisisonalizar a sueca?

aL diz:
o quê?

A.I. diz:
assim quando chegasse aos 65 ia para jogador
e ganhava à mesma
aL diz:
estás-te a fazer ao post, não estás??


[aL]

I was you

[...] many persons will reject our conclusions instantly, knowing they don't want to believe anything so apparently callous toward the needs and suffering of others. I know that reaction; it was mine when I first began to consider such views [ the libertarian views]

Robert Nozick, in Anarchy, State and Utopia

[aL]

Visões

[...]quem diz que não há esquerda e direita, é de direita. Por outras palavras, para a esquerda, quem não é de esquerda, está forçosamente à direita.

Rui Ramos, na revista Atlântico de Março, via respectivo blogue

(Prometeu)


quarta-feira, abril 26, 2006

Citações CXXIV

Vamos empobrecer, mas devagar, como quem envelhece normalmente. As actuais propostas para moderar o Estado social são parte desse empobrecimento. O declínio é o preço de manter o que está. Mas ilude-se quem julgar que é um preço incomportável.

Rui Ramos, in Público [sem link directo] 2006/04/26

[aL]

terça-feira, abril 25, 2006

Momento Zen do Fim-de-Semana

Uma varanda cheia de sol virada para o Douro. Uma garrafa de Planalto indecorosamente fresca. Uma boa companhia. Sobre a mesa e em discussão Peter Singer, Susan Neiman, «Utopia Matters», Oakeshott, Rawls, Nozick. Keith Jarrett interpreta «The French Suites» de J.S. Bach.

[aL]

Roteiro Atlântico no Blogue



À semelhança do que acontece na revista Atlântico, o Blogue contará semanalmente com uma pequena lista de eventos científico-culturais [seminários, conferências, lançamentos de livros e revistas, etc.] organizada por mim.

Aproveito igualmente esta oportunidade para agradecer [publicamente] ao Paulo Pinto Mascarenhas pelo voto de confiança!

[aL]

sábado, abril 22, 2006

do Ensino em Portugal

A minha relação com os livros é idêntica à minha relação com os sapatos. Compro compulsivamente sem pensar se terei disponibilidade para os ler ou não. Aliás os meus amigos deixaram de marcar encontros comigo na FNAC, que "não valia a pena andarem atrás de mim enquanto eu investigo estante por estante, à procura aquele livro que tinha visto há uns tempos atrás", dizem eles. O cartão de crédito está a atingir os limites, e segundo a opinião de um outro amigo meu, devo ganhar muito bem porque o meu limite é maior que o dele.

Numa viagem longa não consigo decidir que livro levar. Desta vez não foi excepção.

Estava eu muito tranquila no bar do intercidades [sim estas coisas ainda existem] com o meu laptop aberto, rodeada de jornais e livros, ao meu lado alguém que eu supus ser o JoaoMiranda [é assim que eu imagino o JoaoMiranda], pergunta-me se estou a trabalhar na tese [a pronúncia estrangeira faz cair por terra a minha esperança de finalmente conhecer o JoaoMiranda]. Respondo [naturalmente] que não [mas o facto de ter na mesa o «MLA Handbook for Writers of Research Papers» pode ter sido o causador da confussão], que gostava era de estar informada e de conhecer outras ideias e teorias [a conversa parou por ali porque a minha mãe sempre me instruiu a não falar com estranhos].

Não deixei de ficar perplexa que um estrangeiro [que aparentava ser um académico que escrevinhava nuns papeis repletos de fórmulas matemáticas ou químicas, não sei bem], tivesse o reflexo imediato de pensar que alguém que leia livros [de não ficção] só poderia ser estudante [aqui entendido como aluno integrado numa instituíção de ensino], este é um um pensamento que eu reconheço na maioria dos portugueses, mas não esperaria num estrangeiro [talvez esteja em Portugal há demasiado tempo, o seu português era bastante claro...]

Para mim [que sou uma desiludida com o sistema de ensino totalmente reverencial e acrítico que se pratica nas Universidades Portuguesas, com aversão ao debate de ideias, à divergência] a instrução do indivíduo, para além do percurso formal, deve passar por um circuito informal de conhecimento. Para isso é fundamental ler e estudar, entrar em contacto com teorias diferentes das nossas, assistir a debates, procurar informação, pensar e discutir sobre os assuntos que mais nos interessam. Só assim poderemos ter uma sociedade mais evoluída, mais capaz. Mas isso depende da vontade de cada um.

[aL]

Gostamos da vida tal qual ela é ©

Hoje, ainda cedo, Lisboa estava envolta numa chuva diluviana pré-apocaliptica.

Trato de me precaver contra o temporal [que segundo informações vindas de fonte segura, assola todo o país]. Mas não é que mal chego ao Porto, os raios de sol começam logo a queimar-me a cara?

Ainda bem que sou uma rapariga prevenida, e por debaixo da camisola há sempre uma [muito] arejada camisolinha, e na mala atafolhada pelo kit de beleza cabe sempre a gabardine.

Mas haveria necessidade de trazer o guarda-chuva [aka chapéu-de-chuva]?

[aL]

sexta-feira, abril 21, 2006

A ler com particular atenção

Señoritas

naquele porto os metalómanos barcos
esmagam a paisagem
de energia brutal, parada.

num barco soviético
o marinheiro põe o punho a meio gás
como o comunismo enjeitado na sua terra.

disse-lhe que portugal ainda tinha muitos comunistas
mas o que ele queria saber era onde havia señoritas
que o levassem a dar uma volta.

Tiago Gomes, cantado pelos Naifa

(Prometeu)

quinta-feira, abril 20, 2006

Já descobri para que serve a Democracia

É grande entusiasmo que António Mega Ferreira em entrevista ao Jornal das 9 da SIC Notícias [a propósito do início da Festa da Música] afirma que quer o CCB, quer a Expo 98 são obras típicas de regimes democráticos e que só em Democracia se poderia fazer e manter tais empreendimentos culturais [em ambas auscultações públicas a vontade de edificar tais empreendimentos foi esmagadora]

E que tal informarem [como compete a um regime democrático] quanto é que custou e quanto estamos a pagar por estes empreendimentos democráticos?

[aL]

Actividade Laboral do Dia

Contar as moedas da máquina de café [e achar terapeutico]

[aL]

No Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor

21 de Abril às 18h30 - Mesa Redonda: «Weblogs: o autor/editor»
Local: Biblioteca Municipal Central, Palácio Galveias, Lisboa - Entrada livre
Com a participação de: Francisco José Viegas, Catarina Campos , João Villalobos, Rui Branco, Ana Cláudia Vicente.
Moderador: Isabel Goulão [aka Miss Pearls]
Temas em discussão: - A dicotomia autor/editor e a questão da validação dos conteúdos;- Novos caminhos da informação e de debate;- O uso integrado das tecnologias ao serviço da criatividade;- O uso de blogues na educação e no desenvolvimento do gosto pela escrita.

[aL]

quarta-feira, abril 19, 2006

Bom dia!

The Bond [Bomb] Girls


post dedicado ao Koba e ao AA

[aL]

terça-feira, abril 18, 2006

Liberdade e Democracia

Terminei este fim-de-semana de ler um livro que há um par de meses me tem acompanhado: Liberalism and Democracy [originalmente publicado em 1988, a minha edição é uma tradução inglesa de 2005, pertencente à muito interessante colecção Radical Thinkers] de Noberto Bobbio.

Neste pequeno livro, Bobbio traça com simplicidade e muita elegância os caminhos da Democracia e do Liberalismo [a ideia de que se trata de uma comparação é ilusória e só poderá acontecer por citações excessivamente truncadas]. Estes caminhos nem sempre paralelos, ora se cruzam, ora seguem em direcções opostas, são caminhos que nos trouxeram ao mundo contemporâneo democrático, onde a liberdade é um valor fundamental. Os caminhos só existem ao serem percorridos.

Achei pois, muito curioso os 12 tópicos do Rui e a proximidade temática com um dos meus livros de cabeceira. Não consigo no entanto compartilhar com um certo tom pessimista dos tópicos... Considero que a capacidade adaptativa dos indivíduos delinhará convenientemente as fronteiras da democracia e os limites da liberdade [quanto mais informação e conhecimento o individuo tiver, mais livremente fará as suas opções]


liberalism and democracy, of necessity become allies.*


Desta forma não poderia estar mais de acordo com o [queridissímo] RAF, quando afirma «a democracia também como forma de promoção da igualdade [...]que para mim se limita à igualdade de oportunidades» acrescentando apenas que:

There is one form only of equality – equality in the right to liberty – which is not only compatible with liberalism but actually demanded by its view of freedom. Equality in liberty means that each person should enjoy as much liberty as is compatible of others […] this form of equality inspired, very early in the development of the liberal state, two fundamental principles that came to be expressed in constitutional provisions: a) equality before the law and, b) equality of rights. *


Volto a estar de acordo com o RAF sobre a ideia de que a Democracia é bem mais que um sistema matemático e meramente instrumental . A Democracia é um valor político e moral, o qual fui instruída a respeitar e defender
[assim como a liberdade]. Para mim a pergunta «Preferes [mais] Democracia ou [mais] Liberdade?» causa-me os mesmos constrangimentos e dilemas que a pergunta da infância «Gostas mais do teu Pai ou da tua Mãe?». Nunca fui capaz de responder a qualquer uma delas.

Liberal ideals and democratic procedures have gradually become interwoven. While it is true that rights to liberty have from the beginning been a necessary condition for the proper application of the rules of the democratic game, it is equally true that the development of democracy has over time become the principal tool for the defence of rights to liberty.*

*Noberto Bobbio, in «Liberalism and Democracy»

[aL]

segunda-feira, abril 17, 2006

Democracia e Liberdade

To consider this dialectical interplay between liberalism and democracy in the perspective of general political theory is to realize that underlying the conflict between the liberals, with their demand that the state should govern as little as possible, and the democrats, with their demand that the government of the state should rest as far as possible in the hands of the citizens (a conflict which is being continually transferred to higher levels without attaining any definitive resolution), is a clash between two different understandings of liberty. [...] this wholesome dispute is not of a kind to be resolve once and for all, and insofar as it has from time to time issued in agreement, this has been in the nature of a compromise. Unfortunately, not all regimes have the benefit of the conflict, which is denied outlet where the first kind of liberty is usurped by unlimited power, or where the place of the second kind is usurped by a power without public accountability. Faced with either of these alternatives, these hostile twins, liberalism and democracy, of necessity become allies.

Noberto Bobbio, in «Liberalism and Democracy»

[aL]

sexta-feira, abril 14, 2006

Porque sim

Gosto da Páscoa. Sempre a associei a férias e a memórias doces. Em minha casa, ainda há o hábito de se por a mesa ao padre, para que este possa debicar algo a meio da sua travessia da rua com a cruz às costas.

Estou sentado numa esplanada, a apanhar um pouco de sol enquanto tento trabalhar um pouco. Tarefa herculiana, esta. Estou a ser atacado pelo vírus Emigrantice, sazonal, que surge maioritariamente nas épocas festivas. Enquanto tento escrever algo decente, sou interrompido por Evanice, mire la torrada. Evanice, que chata tu 'tás! Rest tu la! E o sintoma mais típico desta doença, Evanice, tu vá tombé
(transcrição mais ou menos fonética)

Maltidas férias!

(Prometeu)

Feira das vaidades

Confesso ao país que ainda não tinha dado a importância (in)devida a isto. Depois de tentar perceber afinal o que tinha mudado, cheguei à conlusão que gosto do novo visual. Afinal, é a aparência que interessa.

(Prometeu)

quinta-feira, abril 13, 2006

Acto de contrição

Depois de ler esta notícia, só posso dizer uma coisa:

Senhor Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Criador e Redentor meu, por serdes Vós Quem sois sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque Vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de Vos ter ofendido [ao ser viciada em televisão, internet, jornais e revistas. Mas espero que o próximo passo de limpeza espiritual do Minitério da Saúde seja a restrição total e absoluta destes malefícios à Saúde Pública]; pesa-me também por perdido o céu e merecido o inferno, e proponho firmemente, ajudado com o auxílio da vossa divina graça, emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender, e espero alcançar o perdão das minhas culpas, pela vossa infinita misericórdia. Ámen. [Acto de contrição : versão longa]

[aL]

In sapientia veritas III

A arguida não tinha preparação profissional para desempenhar as funções de responsável do Lar, nomeadamente para lidar com deficientes mentais.

A arguida residia no Lar, passando aí todo o dia e aí pernoitando, trabalhando das 7h às 23h e às vezes durante a noite quando era necessário ajudar a colega que fazia o horário nocturno, nomeadamente por algum utente estar doente

Só a partir de Novembro de 1991 a arguida passou a ter uma folga às 3ªs feiras, pernoitando uma noite fora do Lar

A arguida tinha a seu cargo cerca de 15 utentes

Em Janeiro de 2000 a arguida entrou de baixa médica por padecer de depressão grave, tendo a sua médica assistente emitido uma declaração da qual consta:" ... JJ de 55 anos sofre de depressão grave que tem vindo a agravar-se de há cerca de três anos até agora, provavelmente pelas condições de trabalho e exigência do sítio onde trabalhava e vivia..."

(excertos)

(Prometeu)

In sapientia veritas II

Da 1.ª instância vem provado o seguinte:

partir de 1992 até 12 de Janeiro de 2000 a arguida por várias vezes fechou o BB à chave, na despensa, com a luz apagada, quando este estava mais activo, chegando o menor a ficar fechado cerca de uma hora

No mesmo período, por duas vezes, de manhã, em dias coincidentes com o fim-de-semana amarrou os pés e as mãos do BB à cama para evitar que acordasse os restantes utentes do lar e para não perturbar o descanso matinal da arguida

Também durante o referido período a arguida dava bofetadas no BB.
- O BB é menor de idade e sofre de psicose infantil muito grave, sendo uma criança com comportamentos disfuncionais, hiperactiva e por vezes agressiva que descompensa com facilidade.

A arguida por uma ou duas vezes deu palmadas no rabo à CC quando esta não queria ir para a escola e uma vez deu uma bofetada ao FF por este lhe ter atirado com uma faca

Ao EE mandou-o uma vez de castigo para o quarto sozinho quando este não quis comer a salada à refeição, tendo este ficado a chorar por ter medo de ficar sozinho

(excertos)

(Prometeu)

In sapientia veritas I

Vejamos primeiro o recurso do M.ºP.º:

O Ex.mo Procurador restringe-o à parte do acórdão em que se decidiu que os factos provados relativamente aos ofendidos CC, FF e DD não integravam o crime de maus tratos imputado no despacho de pronúncia,

No crime de maus tratos a deficientes com atrasos mentais do art. 152°, n° 1, al. a) do Código Penal protege-se o bem jurídico saúde, este entendido como bem estar físico, psíquico e social e, de uma forma mais geral, os seus direitos individuais enquanto pessoas vulneráveis e mais desprotegidas;

No que respeita à situação particular das crianças ou jovens deficientes em virtude de atraso mental há que analisar com um cuidado acrescido as situações em que estas são vítimas de casos que possam ser enquadrados como maus tratos;

Assim sendo, qualquer conduta que envolva violência física, psíquica ou emocional com este tipo de pessoas deficientes assume maior gravidade dada a vulnerabilidade e a exigência de maiores cuidados educativos e pedagógicos, por parte das pessoas com responsabilidade na sua guarda e educação;

(excertos)

(Prometeu)

quarta-feira, abril 12, 2006

Sobre o Trabalho

There is no liberty for the peasant who depends on the landowner, the suplicant who asks a favour of the boss, or the serf condemned to ceaseless toil in the fields.

Francesco De Santis, in «Mazzini and the Democratic School»

[aL]

Smoke, Do[n't] smoke

ABC

Tinha uma carta escrita [o meio é duramente obsoleto, eu sei, mas as palavras continuarão sempre a serem palavras], abri o envelope e num post scriptum agradeci-lhe ter voltado
[aL]

segunda-feira, abril 10, 2006

Contratos de trabalho [ou em dúvidas laborais]

Reprodução conversa com um Amigo Identificado no msn:

aL diz:
Já estou cansada de fazer contratos de trabalho...

A.I. diz:
Ai é?

aL diz:
Sim, olha para a 5ª cláusula: "Nos termos da alínea a) do artº 108º do Código do Trabalho, durante os primeiros 30 ( trinta) dias de vigência do contrato pode qualquer das partes denunciá-lo, sem aviso prévio nem alegação de justa causa e sem que a outra parte tenha direito a qualquer indemnização. "

A.I. diz:
Pois então, porque é que as empresas não desatam a contratar e a despedir gente de mês em mês?

[aL]

domingo, abril 09, 2006

Sobre Futebol [ou a banda larga não é assim tão larga]

Reprodução conversa com um Amigo Identificado no msn:

aL diz:

O Maritimo está a ganhar ao SLB 2 - 0
A.I. diz:
Pois estou a ouvir relato via net.
Está 2-0? ou 1-0??
aL diz:
Marcou agora, Zé Carlos
A.I. diz:
ahahhh GOLO agora! Tem "décalage”! E eu a pensar , "oh enganou-se, nem está atenta ao jogo nem nada"
e de repente : Golooooooo
A.I. diz:
Olha, golo do petit! 1-2
aL diz:
Sim já há minutos.
A.I. diz:
Aqui o golo foi agora. Portanto o jogo vai acabar aí mas eles ainda vão a jogar pela net fora, até chegarem aqui metidos nos fios e nos processadores a jogar
aL diz:
Isso é muito lindo
A.I. diz:
muito lindo mesmo, isto é um mundo, "masi mundos no mundo"

[aL]

sábado, abril 08, 2006

Depois do Fim

Felizmente há mais vida para além da blogosfera, e talvez como o PPM bem disse, talvez isto [a blogosfera] esteja à espera de uma inovação qualquer, de um novo rumo. Mas entretanto O Acidental desce o pano e vida continua...

Contudo foi encantador finalmente conhecer a elegantíssima Miss Pearls; refilar com o Adolfo por causa da tese; ficar surpreendida com a sobriedade da escolha do guarda-roupa do Henrique [vou sentir falta daqueles posts numerados]; ouvir o PPM falar sobre o futuro; conhecer outros Acidentais; reencontrar a Educadora; cumprimentar a invulgar Bomba; no final desencontrar-me da querida Sushi Lover [mas mais uma vez, debaixo do mesmo tecto com o pretexto da mesma festa].

Obrigada Paulo, por estes 2 anos. Obrigada aos restantes Acidentais

[aL]

sexta-feira, abril 07, 2006

Reflexão para o Fim-de-Semana

Os políticos que se dizem de esquerda, por ser o bom sítio de se ser político, estão sempre a afirmar que são de esquerda, não vá a gente esquecer-se ou julgar que mudaram de poiso. Mas dito isso, não é preciso ter de explicar de que sítio são os actos que a necessidade política os vai obrigando a praticar. Como os de direita, aliás, que é um lugar mais espinhoso. O que importa é dizerem onde instalaram a sua reputação, na ideia de que o nome é que dá a realidade às coisas. E se antes disso nos explicassem o que é isso de ser de esquerda ou de direita? Nós trabalhamos com papéis que não sabemos se têm cobertura, como no faz-de-conta infantil. Mas o que é curioso é que o comércio político funciona à mesma com os cheques sem cobertura. E ninguém tira a limpo esse abuso de confiança, para as cadeias existirem. Mas o homem é um ser fictício em todo o seu ser. E é precisa a morte para ele enfim ser verdadeiro.

Vergílio Ferreira, in 'Pensar' [via Penadentro]

[aL]

Antes do Fim

Há coisas que são inevitáveis. A sensação da pesada melancolia, a antecipação da perda...
Vou sentir falta do Acidental...
Mas no fim é sempre bom conhecer Deus

[aL]

Citações CXXIII

Como se não bastasse, toda a "sociedade" é feita solidária no gigantesco esforço quase-eugénico de limpar as "nossas" veias de nicotina, os "nossos" pulmões de alcatrão, as "nossas" cabeças que qualquer ideia de contestação ao autoritarismo do Estado. Qualquer dia só lá vamos com doses cavalares de soma.

AA, in a Arte da Fuga 2006/04/06

[aL]

Fumos espanhóis



Porque os espanhóis deixaram de fumar.


(Prometeu)

Experiências

Reconheço que não tenho um especial fascínio em conhecer pessoas com as tomei contacto pela primeira vez via Internet. Criam-se imagens, fundadas em estereótipos, criam-se, como um amigo meu gosta de dizer, pré-conceitos. São castelos de cartas à espera de uma leve brisa matinal.

Ontem foi um desses dias.

(Prometeu)

quinta-feira, abril 06, 2006

A partir de amanhã [ou por uma identidade europeia]

[aL]

quarta-feira, abril 05, 2006

Perto, demasiado perto X

Grace Kelly & James Stewart [ Rear Window_1954]
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Perto, demasiado perto IX

Grace Kelly & James Stewart [ Rear Window_1954]
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Perto, demasiado perto VIII

Grace Kelly & James Stewart [ Rear Window_1954]
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Perto, demasiado perto VII

Grace Kelly & James Stewart [ Rear Window_1954]
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Perto, demasiado perto VI

Grace Kelly & James Stewart [ Rear Window_1954]
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Perto, demasiado perto V

Grace Kelly & James Stewart [ Rear Window_1954]
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Perto, demasiado perto IV

Grace Kelly & James Stewart [ Rear Window_1954]
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Perto, demasiado perto III

Grace Kelly & James Stewart [ Rear Window_1954]
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Perto, demasiado perto II

Grace Kelly & James Stewart [ Rear Window_1954]
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Perto, demasiado perto I

Grace Kelly & James Stewart [ Rear Window_1954]
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segunda-feira, abril 03, 2006

Conversas... [no feminino]

- Então como é que nos vamos organizar?
- Não acho que seja necessário estabelecer qualquer ordem. Organizar-nos-emos de forma espontânea.
- Acho isso difícil, é melhor estabelecermos algumas regras.
- Ok, então proponho que seja eu a liderar a movimentação e vocês seguem-me!
- Isso é muito engraçado, defendes a espontaneidade e a liberdade individual, mas à primeira oportunidade assumes a liberança e tudo decides despoticamente.

[aL]

> 26

Na Europa o tecido económico e social encontra-se em mutação e é uma tarefa inglória tentar travar essa mudança. Contudo aceitar todas as alterações sem reflectir e debater o seu impacto na sociedade, é um sinal de desorientação e falta de consciência do poder regenerador dessas modificações.

Parece-me cada vez mais claro que se a Europa quiser manter os níveis de desenvolvimento económicos e sociais tem de se alterar estruturalmente. Essas modificações são dolorosas mas necessárias. No entanto torna-se fundamental que se compreenda cabalmente a origem das dores bem como o procedimento médico para a cura, que tem de ir mais além que meros cuidados paliativos.

É por essa que considero que o CPE uma iniciativa bastante ridícula, pois em vez de flexibilizar efectivamente o mercado de trabalho [o objectivo principal a iniciativa legislativa], limita-se a impôr uma barreira etária a essa flexibilização. Ao contrário do que fui lendo por essa blogosfera [liberal] esta não é apenas uma fantástica oportunidade para jovens inexpertos [mas de elevadas competências técnicas] adquirirem experiência profissional, é também a ocasião para experienciarem a emoção única de um despedimento arbitrário. E neste aspecto esta lei é severamente excessiva. Do mesmo modo, não posso deixar de pensar que quer as mudanças tecnológicas, quer alterações nas condições financeiras das empresas podem implicar reduções dos seus recursos humanos. Ora aqui a lei torna-se limitativa pois apenas pode ser aplicada a um número muito restrito da população activa. Nesta situação penso que seria útil um leque mais alargado de "justas causas".

Julgo que estas duas hipóteses são minimamente razoáveis para ambas as partes. Para o empregador que em caso de grandes dificuldades poderá com alguma agilidade reorganizar os seus recursos humanos; e para o empregado que sabe à partida quais são as razões de "justa causa".

Creio que desta forma se poderão evitar conversas de café Monty Pythonianas entre dois velhos marretas.

[aL]

domingo, abril 02, 2006

Outras conversas

de Maria João Avillez com uma magnífica parelha de Antónios [Lobo Xavier e Pires de Lima] do partido mais sexy do Parlamento português

[aL]

30 anos depois

de leitura fundamental "O Processo Constitucional em Curso" de Rui Ramos, na Atlântico de Abril

[aL]

sábado, abril 01, 2006

A partir de agora não saio de casa sem protector solar

O magnífico dia de hoje arrastou-me para uma esplanada pendurada numa das colinas de Lisboa. O brilho do rio ofuscava o olhar, o sol era quente como Agosto.

Mas bastaram 2 horas de exposição solar para o meu lado esquerdo ficar com um bronzeado de bifa. Enfim... desde o lado esquerdo do pescoço até ao dedo médio da mão esquerda, estou toda rosada, com uma ligeira queimadura de 1º grau...

[aL]