Capítulo 5
O óptimo é inimigo do bom
(…) a América está em vias de se render ao populismo mais primário, que valoriza a popularidade e a abertura como critérios essenciais de legitimidade. O ímpeto desta nova ideologia conduz à destruição das velhas instituições, à erosão da autoridade tradicional e ao triunfo dos grupos de interesses, tudo em nome do «povo». O resultado é um profundo desequilíbrio no sistema americano, mais democracia e menos liberdade.
(…)
As reformas concebidas para produzir a regra da maioria produziram a regra da minoria.
(…)
Quanto mais aberto é o sistema, mais permeável a ele se torna ao dinheiro, aos «lobbyistas» e aos fanáticos.
(…)
O povo americano acredita que não tem um controlo real sobre o governo. O que não acredita é que os políticos também o não têm.
(…)
Embora isso pareça hoje pouco credível, nos anos 60 era-se eleito prometendo-se às pessoas aumentar os impostos e aplicar as receitas em colossais projectos públicos.
Fareed Zakaria, in O Futuro da Liberdade (edição Gradiva - 2005)
(…) a América está em vias de se render ao populismo mais primário, que valoriza a popularidade e a abertura como critérios essenciais de legitimidade. O ímpeto desta nova ideologia conduz à destruição das velhas instituições, à erosão da autoridade tradicional e ao triunfo dos grupos de interesses, tudo em nome do «povo». O resultado é um profundo desequilíbrio no sistema americano, mais democracia e menos liberdade.
(…)
As reformas concebidas para produzir a regra da maioria produziram a regra da minoria.
(…)
Quanto mais aberto é o sistema, mais permeável a ele se torna ao dinheiro, aos «lobbyistas» e aos fanáticos.
(…)
O povo americano acredita que não tem um controlo real sobre o governo. O que não acredita é que os políticos também o não têm.
(…)
Embora isso pareça hoje pouco credível, nos anos 60 era-se eleito prometendo-se às pessoas aumentar os impostos e aplicar as receitas em colossais projectos públicos.
Fareed Zakaria, in O Futuro da Liberdade (edição Gradiva - 2005)
escrito por aL a 12:46 da tarde | 0 comentário(s)