Este
caso que o Abrupto tinha focado há uns dias e hoje o
Público relata demonstra bem as contradições que a política no nosso país gera cada vez mais.
Formam-se "grupos de acompanhamento", criam-se "grupos de estudo e de avaliação", disponibiliza-se subsídios, etc, etc, tudo nas mais variadas matérias e assuntos da vido país. Mas, ai de quem, que participe nesses grupos ou beneficie desses subsídios critique medidas ou posições de quem os disponibiliza. Como se o poder político uma vez instalado só por fazer o que lhe compete (criando esses grupos e concedendo subsídios em várias áreas) ficasse isento de críticas. Rui Rio no Porto já fez o mesmo, o Ministério da Educação parece quer fazer o mesmo.
No fundo quem age assim baseia-se na hipocrisia, não procura pelos grupos que cria um trabalho de cooperação, não acredita nos subsídios que dá criar um espírito de crítica e de melhoramento da sociedade, procuram perpertuar-se no poder, procuram apenas levar a dele a avante.
lipemarujo