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quinta-feira, maio 31, 2007

Porque um Bom dia é quando uma mulher quiser!



Porque já estava com imensas saudades de ter por aqui o Russian God!

[aL]

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Quinta-feira com...

Tríptico especial dedicado ao Prometeu que decidiu oficializar a já sua longa ausência do blogue.

- em tempos as paragens de autocarro na cidade do Porto tinham um poster desta senhora. Em vão o Prometeu e mais alguns tentaram roubar o poster.
- Será que o Prometeu já encontrou o Globo de Ouro que quer dar a esta senhora?
- A little asian flavour, ele sabe porquê.

lipemarujo

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quarta-feira, maio 30, 2007

Sob o signo das Barragens

Plenamente de acordo

Os sindicatos têm prestado um mau serviço aos trabalhadores envolvendo-os em batalhas que não são as deles, recusando-se sistematicamente a colaborar na busca de soluções que tragam mais riqueza e subsequentemente mais trabalho (nomeadamente em sede de concertação social), cristalizando-se e ignorando as novas questões laborais que a globalização acarreta, tomando a defesa da manutenção do sector empresarial do Estado – que apenas cria menos riqueza e menos empregos novos, não apresentado propostas para as questões da formação e desenvolvimento pessoal dos trabalhadores – única forma de combater a precariedade laboral e desprezando questões tão básicas como sejam os critérios de avaliação dos trabalhadores.
[bold meu]

Pedro Marques Lopes, no Blogue Atlântico

[aL]

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Só falta

No lema de campanha, ou pré-campanha de Carmona só falta uma pequena adenda para optimizar a possibilidade de votos. Deixo em bold a minha sugestão:

"O meu rio é o Tejo, a minha música é o fado, o meu partido é Lisboa e o meu clube é o Benfica!"

lipemarujo

terça-feira, maio 29, 2007

Ainda sobre impostos

Reformas fiscais originais

de Ricardo Reis, no DE 2007/05/9

[aL]

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Contradições?

O Estado é o pior pagador de contas mas não deixa de ser o cliente ideal para quem quer vender. Ou pelo menos o mais apetecido.

lipemarujo

Citações CXLVIII

Mas como os políticos portugueses não são responsabilizados pelo que fazem nem punidos por maus actos de gestão, ser presidente da Câmara de Lisboa é suficientemente sexy para justificar a correria. Daí os 12. Daí a confusão. Daí as ideias mais delirantes que já circulam por aí, em busca de uma nesga no telejornal. Querem exemplos? Olhem os dois independentes que supostamente deveriam trazer ideias "frescas". Roseta anda a pregar o conceito de "acupunctura urbana", com o qual pretende salvar a cidade, como se espetar agulhas num cadáver o fizesse ressuscitar. E Carmona escolheu como slogan de campanha "O meu rio é o Tejo. A minha canção é o fado. O meu partido é Lisboa", cuja intepretação freudiana só pode ser esta: eis um lisboeta triste, que mete muita água. Profético, diria eu.
[bold meu]
João Miguel Tavares, in Diário de Notícias 2007/05/28

[aL]

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Vaidades

Faz-me confusão o tipo de publicidade à volta da visita do nosso PM à Rússia. É óbvio que o interesse nacional obriga a termos relações com a Rússia, a criar acordos de cooperação em vários sectores, em fortalecer laços, mas Putin é o tipo de homem que sabemos que é, responsável por coisas muito graves e que se permite ignorar. O sorriso tonto de Sócrates é o mesmo de Durão aquando da cimeira dos Açores com Bush, representa muito mais vaidade pessoal do que salvaguarda do interesse nacional.

lipemarujo
ps- este é o meu primeiro post pós-Prometeu, não podia deixar de lhe dar uma palavra. Se o convite simpático de escrever aqui no 19 partiu da aL, a razão primeira para o contacto foi a minha amizade com o Prometeu. Espero que regresse mais tarde, com tempo e com verbo. Na próxima quinta-feira, a rubrica "Quinta-feira com..." ser-lhe-á dedicada.

Wild River

Roosevelt tinha sido eleito no ano anterior, contudo o seu plano de construção de uma Nova América progredia a uma velocidade alucinante. A criação de Agências Federais avançava ao ritmo do alfabeto. Agências que pretenderam direccionar uma vasta área da actividade social e económica rumo ao progresso. É a partir deste momento que o tradicional conceito de liberal diverge do conceito de classical liberal [nos EUA, obviamente]

É neste contexto que Chuck Glover [funcionário da TVA] chega a uma pequena cidade rural do Tennessee com uma missão muito concreta: coordenar todos os preparativos para a aberturas das comportas de uma barragem no rio Tennessee. No entanto, aquilo que parecia ser uma tarefa fácil – pois (quase) todos os proprietários de terras que iriam ficar inundadas pela barragem, tinham vendido os terrenos ao Estado - torna-se numa tarefa quase impossível quando Glover se depara com a matriarca Garth que se recusa a vender. Tudo se torna difícil quando Chuck sucumbe ao desejo, um desejo não só um por Carol, mas o desejo por uma família.

O Montgomery Clift que aqui nos surge é o destroço do homem mais bonito do mundo. Toda a personagem de Chuck é construída nessa fragilidade, nessa impotência face a esse algo maior que ele representa [Monty: o arquétipo da Beleza Masculina, Chuck: o arquétipo do burocrata de Washington]. É essa debilidade de Monty projectada em Chuck, que transforma a personagem em algo verdadeiramente humano e desesperadamente necessitado do amor de Carol. É interessante que, aqui Lee Remick não é poderosamente bela como Taylor (em Cat on a hot tin roof ), nem tem a cândida beleza de Wood (em Spendor in the grass), mas assume com competência o papel da jovem mãe recentemente enviuvada. Aliás a cena em que Carol leva Chuck à sua antiga casa, à casa onde foi feliz com o marido é extraordinária. Vemos Carol a reviver o passado, sacudindo do leito conjugal velhas folhas, enquanto Chuck pede uma bebida para se controlar. É quando olhar de Clift despe ardentemente Remick, que percebo que já não se fazem filmes assim.

Mas voltando ao funcionário do TVA e a outra cena marcante no filme. Após várias tentativas por parte de Chuck, a matriarca acede conversar com enviado de Roosevelt. Leva-o até às habitações dos negros [de relembrar que a acção passa-se num estado sulista, 30 anos antes dos 60’s] e sem falar directamente para Chuck “liberta” os trabalhadores, para que possam decidir se querem ficar naquele pedaço de terra ou se preferem sair. É aqui que Ella Garth tenta comprar o cão a Sam – seu fiel trabalhador. Garth vai insistindo com Sam que quer comprar o cão, que lhe paga USD$15 o que é mais do que ele vale. Sam recusa “eu não vendo o meu cão” “mas eu quero comprar!” teima Ella. No final, obviamente que Sam não vende e Ella olha friamente para Chuck. Aliás o único momento em que Chuck ganha alguma simpatia da matriarca é quando completamente bêbedo lhe aparece à porta dizendo que “percebe perfeitamente a posição dela, mas que a barragem está construída, que em breve aquela terra estará debaixo do rio, que nada pode parar o progresso” para depois cair derrotado na lama.

No final do filme o progresso chega às margens do rio Tennessee.

[aL]

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segunda-feira, maio 28, 2007

What really matters

Já pensou na revolução que seria, em Portugal,os pais poderem realmente escolher a escola dos seus filhos?

Pedro Picoito, n'O Cachimbo de Magritte [em comentário a este post]

[aL]

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A frase

A bola de espelhos é as All Stars da Maria Antonieta

[aL]

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The Old & The New


Wayne & Monty

[aL]

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New obsession

ZERO ZERO [the taste is not the same. It's Better!!!]

[aL]

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domingo, maio 27, 2007

Até Breve!

Leitura recomendada II

Fico contente com as reacções que o meu artigo gerou. É bom saber que consigo despertar a atenção dos leitores mesmo quando não falo de assuntos microeconómicos, como a Economia do Sexo, a Economia das tampas de sanita, ou a Economia dos orgasmos dissimulados.

do LA-C, no A destreza das dúvidas

[aL]

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Um post directamente da cozinha

Thus, apart from the sale of tobacco, what employment remains for your female subjects?
Nothing but embroidering, knitting, and sewing—sorry makeshifts that the barbarous
science of mechanics is limiting more and more.

Frédéric Bastiat, in Economic Sophisms
[traduzido do francês por Arthur Goddard]

[aL]

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sábado, maio 26, 2007

Despedidas

Este é a minha última posta no 19mesesdepois. A minha disponibilidade tem sido cada vez mais escassa (como é possível verificar), o que resulta numa quase inactidade bloguística.

A todos os que passaram por cá e foram comentando, o meu muito obrigado. E um voto especial de felicidades para os meus queridos [aL] e lipemarujo.

Um breve até sempre

(Prometeu)

sexta-feira, maio 25, 2007

Leitura recomendada

Imposto único, subsídio único

do LA-C, no Público 2007/05/25 [também disponível no A destreza das dúvidas]

[aL]

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Lições sobre economia

What determines the degree of elasticity? First and most obvious, the number of substitutes available. The more alternatives, the easier consumers can switch. The demand for Robert de Niro may be inelastic. The only alternative seems to be Al Pacino, although some would say he is an almost perfect substitute. Hollywood first offered the part of Ricky in Casablanca to Ronald Reagan, not Humphrey Bogart. Not exactly substitutes, but [Alfred] Marshall never claimed that everyone was rational.

Todd G. Buchholz, in New ideas from dead economists

[aL]

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True Beauty

quinta-feira, maio 24, 2007

Porque um Bom dia é quando uma mulher quiser!

[aL]

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Quinta-feira com...


lipemarujo

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Exigências

Não gosto dos nossos políticos. Detesto os comícios onde os vejo a gritar como se estivessem num jogo de futebol. Horrorizam-me as promessas eleitorais que sabemos que nunca cumprem. Horripila-me o ping pong de culpas que jogam entre recém-chegados ao poder e os recém-chegados à oposição. A falta de vergonha que têm quando se eternizam no poder ou nos meios partidários (que é também um poder). Repudio o "ser do contra" automático contra uma ideia só por vir do "outro lado". Não gosto da postura treinada para as televisões, dos discursos vazios e sem riscos.
Não que eu deseje que a política seja pura e os políticos exemplos de perfeição. Quero é posições claras, intrasigências em valores mas abertura na discussão. Quero fair play, mas do verdadeiro, do honesto. Quero simplesmente boa educação da parte deles, saber falar, ser cordial, ter carácter, ter humor mas ser sério.
Estou cansado da pose que tomam, de precisamente quererem fazer-nos pensar que são eles o exemplo da pureza e da perfeição humana.
Não vejo nas figuras principais da nossa política pessoas que eu possa dizer: este é um político que eu admiro (concordando ou não com as suas ideias). Mas também não sei se alguma vez houve. Devo ser demasiado exigente.

lipemarujo

quarta-feira, maio 23, 2007

Copy cat

O título julgo que é o termo que se usa nos filmes americanos com assassinos em série que imitam homicidas passados. Carmona Rodrigues é um desses assassinos da política. O percurso é igualzinho ao de outros célébres Isaltinos, Avelinos, Fatinhas, Majores, etc.
Mas ao ler as primeiras reacções vejo que elas, ao contrário da indignação a que tiveram direito os outros, caem mais para a piada e para um sarcasmo bacoco. A capital não se presta a indignações, apenas ao sorriso alfacinha.
lipemarujo

Money is not important in the sense of Beauty

Objectividade

Não percebo a expressão "devendo realçar-se a indicação", a não ser por um prisma puramente político e cultural. Prisma esse de má fé evidentemente. Uma votação em que se pretende eleger os 7 maiores desportistas nacionais de sempre vale o que vale, que não é pouco nem é muito, é tão só um exercício com um certo interesse a ver até que ponto se pode ser minimamente objectivo e intelectualmente honesto. Duas características que ninguém é obrigado a ter numa votação destas mas que revela muita coisa. Refiro-me ao facto de Vítor Baía ter sido incluído nesse lote na lista que Mourinho elaborou. O Jogo lançou essa votação e na imagem dos sete que propunha aparecia Figo mas não Baía. Eu não acho normal.
lipemarujo

domingo, maio 20, 2007

Um post directamente da cozinha

The Americans are at the same time a puritanical people and a commercial nation: their religious opinions, as well as their trading habits, consequently lead them to require much abnegation on the part of woman, and a constant sacrifice of her pleasures to her duties which is seldom demanded of her in Europe. Thus in the United States the inexorable opinion of the public carefully circumscribes woman within the narrow circle of domestic interest and duties, and forbids her to step beyond it.

Alexis Tocqueville, in Democracy in America

[aL]

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Porto

Para quem não se lembra, o Porto não é campeão, é bi-campeão.

lipemarujo

sábado, maio 19, 2007

Ron Paul is [clearly] wrong

9/11 was the murder of some 3000 human beings by suicide pilots from Saudi Arabia, guided by Osama bin Laden, a radical Islamic leader. The 3000 human beings were not part of the American government, even less the American military, but men and women who were working for a living on mostly peaceful projects. There is no justification for murdering them, regardless of what the American government has done wrong in the Middle East over the last ten or twenty or three hundred years.

So Representative Ron Paul was mistaken in ascribing responsibility for 9/11 to American foreign policy. The responsibility lies with the perverse thinking of Osama bin Laden and his cohorts, people who are willing to inflict death upon innocent human beings because they disapprove of the conduct of the government of those human beings, as if they had personally perpetrated unjustified foreign policy measures upon them. Not only does the crime of 9/11 fail to be justified by any allegedunjust US foreign policy measures. There is then also the question of whether all those measures had in fact been unjust—for example, the US government’s support of Israel.

It is one thing to claim that American foreign policy in the Middle East has been unwise, unjust, even morally wrong. It is another thing entirely to claim that that policy justified 9/11. (...)

Representative Ron Paul may well be right to criticize the American government’s Middle East policies but he is clearly wrong to suggest that what bin Laden and his gang did to the 3000 or so individuals who were working in the Twin Towers on September 11, 2001, amounted to a proper, justified “blowback.” No, it was murder, period.

Tibor R. Machan

[aL]

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sexta-feira, maio 18, 2007

Publicidade sublime

Pois é Tiago, a Beleza é qualquer coisa que eleva o indivíduo da sua condição básica e animalesca. A Beleza transforma um mero corpo num verdadeiro tratado de estética.

E naturalmente que "quem sabe, sabe" até fazer albuns de família!

[it's good to see you back! ;)]

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Freedom It’s not just about economics

quinta-feira, maio 17, 2007

Porque um Bom dia é quando uma mulher quiser!




(continuar a ler "Porque um Bom dia é quando uma mulher quiser!")

Quinta-feira com...

Pelo esquecimento da semana passada, hoje passei o dia com estas duas senhoras.



lipemarujo

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Boletim Polinico

alturas do ano que seria mais sensato se eu simplesmente migrasse

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Memórias

Nos encontros iniciais, estávamos ainda a descobrir qual a linguagem a usar, trouxe para a mesa o "When I fall in love" na versão do Chet Baker. Imediatamente percebemos que era por ali. Mais tarde pensei numa hipótese mais performativa. Acabei por decidir ficar com um extraordinário Elvis!

Hoje voltei a ouvir o "Autumn in New York. Cinco anos depois e o sítio é o mesmo, a dúvida permanece.

Qual é o caminho? Dá-me a tua mão, eu não te vou deixar sozinho.

Felizmente existe sempre uma Errata: onde se lê sonho deve ler-se MATA

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quarta-feira, maio 16, 2007

Para o almoço

favas com chouriço, do grande chef Silva, Gabriel Silva!

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Afinal

são229

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Medos

Parece-me que anda aí muita gente assustada com a proposta do Bloco sobre o divórcio. E são quase todos homens. Cá para mim aquilo em casa não anda bem.
lipemarujo

terça-feira, maio 15, 2007

Continuem

Com isto do Bloco de Esquerda querer "facilitar" o divórcio, saltam alguns espantados com a incoerência perante as posições bloquistas quanto aos contratos de trabalho por exemplo. São todos iguais, uns espantam-se com os "progressismos" dos outros e os outros com o "conservadorimos" dos primeiros. O engraçado é que tudo isto, apenas e só, depende dos temas. Chamam-lhe esquerda e direita.
lipemarujo

Câmara de Lisboa

O tratamento da Comunicação Social e as reacções em geral sobre o que se passa com a Câmara de Lisboa é diferente quando comparado com outras autarquias em situações lamentavelmente semelhantes. Uso o adjectivo "diferente" pela simples razão de ser verdade. Ao ler e ouvir essas reacções parece que a corrupção em Lisboa é menos repugnante que noutro sítio. As indignações centram-se muito mais em supostos "erros" ou simples "negligência" do que em "trafulhices" conscientes como foi apresentado noutros casos.
O caso de Lisboa foi igual a tantos outros com manifesto abuso de poder, tráfico de influências e favores para benefício pessoal, no entanto, não se "ouviu" a indignação como nos casos de Oeiras, Felgueiras, Marco de Canaveses, Gondomar e outros. O Presidente arrastou-se no poder muito para lá do que deveria ter feito se tivesse decência política e mesmo moral, os partidos tardaram (e ainda tardam) em clarificar as suas posições e os envolvidos "passeiam" como se nada fosse. Tudo isto viu-se nas cidades acima referidas. O que há de diferente, é mesmo o tratamento dos média.
A acrescentar a isto há os passos que o PS e o PSD tomam agora em busca de candidatos. Escolher um ministro ou um Presidente de Câmara em funções para candidatos só revela como o panorama político nacional é pobre. Como explicar retirar um dos ministros mais influentes do governo para tapar um buraco ou tapar um buraco abrindo outro noutra cidade? Só vejo duas coisas positivas:
1- se António Costa for a blogosfera agradece pois o blogue do ministro deve acabar
2- os sintrenses sabem agora que têm um presidente que não se compromete com quem o elegeu para um mandato inteiro, pois aquilo de recusar Lisboa por razões pessoais não quer dizer nada.

lipemarujo

ps- sei que falhei na semana passada a rubrica quinta-feira com... mas prometo vingar-me esta semana com a companhia de duas senhoras.

segunda-feira, maio 14, 2007

231

days left for myself, to choose my choice

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domingo, maio 13, 2007

Duas coisas lindas




Pode ser que mais logo haja uma terceira.

lipemarujo

sexta-feira, maio 11, 2007

Uma discussão sem Trolls

Uma elegante e intensa discussão sobre a proibição de fumar, o aborto, educação, traição, e um pouco mais... n'O Cachimbo

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It’s almost weekend!


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Deveriamos ter medo? Muito medo?

(...) a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) deu anteontem à estampa um extraordinário documento com o título “avaliação do pluralismo político-partidário na televisão pública”. (...) esse documento ‘on-line’ e diz “preto no branco” quantas notícias é que a RTP1, RTP 2 e RTPN devem dar sobre o governo e o PS!(...) Tudo isto é estúpido e criminoso. E tudo isto parte de um ministro que não é uma coisa nem outra. Augusto Santos Silva é um ministro perigoso porque tem medo da comunicação social livre. Porque pensa que regular é mandar e condicionar. Porque, no fundo, ainda não aprendeu a viver em liberdade. Eu é que não sei viver de outra maneira. E garanto-lhe, senhor ministro, nunca acatarei uma grelha da sua ERC.
[bold meu]

Ricardo Costa, in DE 2007/05/11

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quinta-feira, maio 10, 2007

Taxa plana, taxa óptima remix

Taxa plana, taxa óptima?
Uma análise do Miguel Madeira ao artigo do Tiago Mendes no DE da semana passada.

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Um Norte empobrecido

O empobrecimento relativo da região Norte em relação ao resto da Europa e à própria região de Lisboa tem um aspecto paradoxal. O Norte continua a ser a região mais exportadora, enquanto que Lisboa importa muito mais do que exporta. A recente recuperação da nossa balança comercial deve-se às empresas do Norte. Assim, temos um país rico em Lisboa, mas que não exporta para o mercado global, e um país pobre no Norte e que, apesar de tudo, vai produzindo para o mercado global.

A explicação para este paradoxo tem muito a ver com o papel do Estado na sociedade portuguesa. Os rendimentos mais elevados na região de Lisboa devem-se, em boa parte, ao facto de estar aí concentrada grande parte do funcionalismo público. Como os salários dos trabalhadores não qualificados e dos quadros médios da função pública são superiores aos do sector privado, não admira que o rendimento médio em Lisboa seja superior.
(...)

A imensidade do Estado e o seu clientelismo estão pois na primeira linha de responsabilidade pela situação a que chegou a região Norte. Mas, enquanto o Norte se afunda na sua crise, o país precisa de descobrir que não pode viver sem ele.

João Rosas, in Diário Económico 2007/05/10


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Citações CXLVII

A lei do tabaco tem provocado indignações mais ou menos inspiradas no liberalismo. Fala-se em perseguição da liberdade dos fumadores e em violação da propriedade privada. Não há dúvida de que o texto da lei merece discussão séria. Mas, se me dão licença, eu gostaria de fazer algumas recomendações para esse debate aos contestatários. Não comparem a lei do tabaco ao nazismo só porque o lunático Adolfo perseguia os fumadores. Por razões óbvias, a comparação não me parece apropriada. E não contestem a lei como se fosse uma medida de torquemadas caseiros. Em quantos países já se proibiu o tabaco nos locais públicos? E, para terminar por hoje, não digam que o propósito da lei é sancionar um vício (e uma liberdade) e não evitar um dano. Querem ser liberais? Foi um liberal como Stuart Mill quem formulou o "princípio do dano", o princípio de que a intervenção do Estado sobre as pessoas contra a sua vontade só se justifica para evitar que se cause dano a outros. O fumo passivo causa ou não um dano?

Pedro Lomba, in DN 2007/05/10

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quarta-feira, maio 09, 2007

Relembrando Roberto Carlos

Gosto muito de ler o Tiago e felizmente nos últimos tempos ele regressou à blogosfera [ainda que de forma indirecta]. No entanto não consigo deixar de ficar surpreendida com este Tiago, como que Tiago Mendes, o Legislador.

Confesso que toda aquela estruturação sobre os tipos de estabelecimento, as regras que deverão imperar em cada um deles durante diferentes períodos de tempo me faz muita confusão. Nesse aspecto concordo com o Miguel "NINGUÉM é obrigado a frequentar sítios que não deseja. Nomeadamente locais onde se fuma".

Não quero com isto dizer que aceito que se possa fumar em todo e qualquer lado. Em espaços como hospitais, escolas e outros estabelecimentos de ensino para menores, ainda que privados não deverá ser permitido fumar.

Quanto aos casos em questão [locais como cafés, restaurantes, e espaços de diversão nocturna], os únicos sítios em que deverá ser em absoluto proibido fumar são as áreas de cozinha/copa e/ou outros locais onde haja contacto directo com produtos alimentares. Quanto ao resto do estabelecimento deve o seu proprietário decidir se permite ou não fumar e assinalá-lo devidamente.

No entanto faço uma ressalva: deverá haver alguma intervenção do Estado, exigindo que os proprietários de estabelecimentos que optem por permitir que se fume, instalem sistemas de ventilação adequados ao espaço. E isto seria válido para todo tipo de espaços, independentemente da sua dimensão e/ou função.

Sei que defendendo esta posição corro o risco de levar com um pin de óide, mas desde já digo a única coisa que coloco na lapela é mesmo o meu querido Hobbes.

Nota: o LA-C lança um argumento muito pertinente nesta discussão sobre a interdição de fumar. É um argumento muito mais sólido do que aquele "até agora os fumadores fizeram o que quiseram, agora é a vez dos não-fumadores", please give me a break!

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terça-feira, maio 08, 2007

Um post directamente da cozinha

Those who do not move, do not notice their chains.

Rosa Luxemburg


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domingo, maio 06, 2007

Um post directamente da cozinha

Any woman who understands the problems of running a home will be nearer to understanding the problems of running a country.

Margaret Thatcher

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sexta-feira, maio 04, 2007

Be free to go shopping!

APED

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Because a love a good quiz

Via O Insurgente, não resisti a fazer o teste [achei curiosas as posições de topo, as finais são perfeitamente previsíveis]:

1. anarcho-capitalist;
2. market liberal;
3. social liberal;
4. libertarian conservative;
5. social democrat;
6. ecologist or green;
7. Third Way;
8. anarcho-communist;
9. Christian democrat;
10. classical socialist;
11. communist;
12. fascist.

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quinta-feira, maio 03, 2007

Porque um Bom dia é quando uma mulher quiser!


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Quinta-feira com...



lipemarujo

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quarta-feira, maio 02, 2007

Degradação de carácter de alguns madeirenses

Parece ser uma característica partilhada por diversos madeirenses o uso abusivo do espaço público para ferir gravemente a integridade moral de outrem. As circunstâncias desses aviltamentos agravam-se quando esses indivíduos são movidos por meras questões do foro pessoal, que não fazem parte do espaço público e que por essa mesma razão são despropositadamente publicitadas. Para mais, estas demonstrações de degradação de carácter acontecem de forma muito tosca, evidenciando a natureza daquilo que os move: os pequenos ódios, invejas e azedumes. São meras exposições das obsessões zoófilas e da pequenez de carácter de quem o faz.

(continuar a ler "Degradação de carácter de alguns madeirenses")

O circo madeirense

Vale a pena ler até ao fim. Este parágrafo é especialmente delicioso:

lipemarujo

terça-feira, maio 01, 2007

Ségo ou Sarko?

A França é um país importante. É um dos motores da Europa, é um das potências mundiais, por essas razões deve-nos interessar a futura eleição presidencial.
aqui exprimi a minha opinião sobre Sarkozy. O homem não me inspira confiança, todo aquele discurso de identidade nacional e de arrogância sobre "quem passou pelo fracasso é que sabe", são tipo de chavões que não me merecem simpatia. No entanto, com Sarkozy no poder sabemos que França esperar, e isso é uma vantagem para se acertar posições e prevenir incómodos.
Ségolène é uma incógnita. Como qualquer socialista moderno o é.
Sinceramente não saberia em quem votar.
lipemarujo